Economia

BC da Argentina mantém taxa de juros em 75%, apesar de escalada da inflação

A decisão deixa o taxa nominal da chamada Letra de Liquidez (Leliq) de 28 dias em 75% ao ano, conforme já havia sido adiantado pela imprensa

Argentina: a autoridade monetária atribuiu o avanço inflacionário aos aumentos de preços em categorias sazonais (vegetais e turismo) e reguladas (transporte, gás e comunicação) (Hector Vivas/Getty Images)

Argentina: a autoridade monetária atribuiu o avanço inflacionário aos aumentos de preços em categorias sazonais (vegetais e turismo) e reguladas (transporte, gás e comunicação) (Hector Vivas/Getty Images)

Estadão Conteúdo
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Agência de notícias

Publicado em 17 de fevereiro de 2023 às 07h37.

O Banco Central da Argentina confirmou, nesta quinta-feira, 16, a manutenção dos juros nos níveis atuais, apesar da aceleração da inflação em janeiro. A decisão deixa o taxa nominal da chamada Letra de Liquidez (Leliq) de 28 dias em 75% ao ano, conforme já havia sido adiantado pela imprensa.

Em comunicado, a autoridade monetária atribuiu o avanço inflacionário aos aumentos de preços em categorias sazonais (vegetais e turismo) e reguladas (transporte, gás e comunicação) e disse que o núcleo do indicador ficou praticamente estável.

"Dessa forma, os juros permanecem em território positivo em termos reais, o que garante a proteção da poupança em pesos e contribui para manter ancoradas as expectativas cambiais, favorecendo o processo de desinflação", ressalta a nota.

O BC argentino acrescentou que continuará monitorando a evolução dos preços e do câmbio, com intenção de calibrar sua política e gestão de liquidez conforme necessária.

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