Fachada do Banco da Inglaterra, em Londres: não há sinais de que as divisões entre as autoridades estão diminuindo (Ben Stansall/AFP)
Da Redação
Publicado em 17 de abril de 2013 às 08h44.
Londres - O Banco da Inglaterra, banco central britânico, permaneceu dividido neste mês sobre retomar seu programa de compras de ativos para impulsionar a economia, sem sinais de que as divisões entre as autoridades estão diminuindo.
A ata da reunião de política dos dias 3 e 4 de abril do BC mostrou que - assim como em fevereiro e março - o presidente da entidade, Mervyn King, e dois colegas defenderam 25 bilhões de libras extras em compras de títulos, enquanto os outros seis membros quiseram deixar o volume inalterado em 375 bilhões de libras.
Todos votaram para manter a taxa de juros na mínima recorde de 0,5 por cento.
A maioria dos economistas espera que o BC retome as compras de ativos mais tarde neste ano frente a uma economia estagnada, mas a ata divulgada nesta quarta-feira mostrou poucos sinais de que uma mudança virá em maio, quando a entidade publica novas estimativas econômicas.
Aqueles contra mais compras de ativos disseram pela primeira vez que estão preocupados de que mais estímulo possa exacerbar uma recente tendência de alta nas expectativas de inflação, assim como enfraquecer mais a libra.