Homem passa pelo edifício do Banco Central em Brasília (Ueslei Marcelino/Reuters)
Da Redação
Publicado em 25 de julho de 2014 às 11h08.
Brasília - O chefe do Departamento de Normas do Banco Central, Sergio Odilon dos Anjos, afirmou, na manhã desta sexta-feira, 25, que os bancos terão até R$ 45 bilhões a mais em caixa disponível para empréstimos com as medidas publicadas hoje pela autoridade monetária.
Além dos R$ 30 bilhões de liberação de compulsórios, o BC projeta que o impacto potencial das medidas, ao longo do tempo, pode chegar a R$ 15 bilhões.
"Não pensamos na medida de hoje para amanhã. Temos de aguardar o comportamento da demanda para saber em quanto tempo esses R$ 15 bilhões se transformariam em crédito", explicou.
O economista se recusou a responder sobre o impacto monetário da medida, que será tratado posteriormente pelo BC. "Os R$ 15 bilhões não entram imediatamente na praça, é um processo.
Segundo ele, as minutas publicadas hoje pela autoridade monetária não têm data para entrar em vigor porque ainda serão discutidas, mas disse que as demais medidas referentes a Basileia entram em vigor imediatamente.
Odilon disse que a forma de alocação de crédito está se alterando e que as novas regras de Basileia permitem que se faça uma sintonia fina que abrange a maior parte das modalidades de crédito.
"A preocupação é permanente com a alocação de capital no sistema financeiro", completou.