Economia

BC ajusta regra para recursos mantidos por empresas de meios de pagamento

Em documento, banco explicou que a medida é aplicada para as "instituições emissoras de moeda eletrônica e aos titulares de conta reservas bancárias"

Banco Central: manutenção já era prevista por regra da instituição de 2014 e não envolve moedas digitais, como o bitcoin (Ueslei Marcelino/Reuters)

Banco Central: manutenção já era prevista por regra da instituição de 2014 e não envolve moedas digitais, como o bitcoin (Ueslei Marcelino/Reuters)

R

Reuters

Publicado em 7 de agosto de 2018 às 15h35.

Brasília - O Banco Central divulgou nesta terça-feira carta circular em que define procedimentos técnicos e operacionais relacionados à manutenção no BC por empresas de meios de pagamento de recursos em espécie correspondentes ao saldo de "moedas eletrônicas" em contas de pagamento.

Essa manutenção já era prevista por regra do BC de 2014 e não envolve moedas digitais, como o bitcoin. Segundo o BC, foram feitos "pequenos ajustes" na regra.

Entre as moedas eletrônicas consideradas pelo BC estão cartões de crédito e débito, cartões pré-pagos e transações via telefone celular.

Em 2014, o BC estabeleceu que a alocação de recursos seria gradativa, começando em maio daquele ano em 20 por cento e passando em janeiro de 2019 a 100 por cento dos saldos de moeda eletrônica. A circular desta terça-feira não trouxe alterações nessa regra.

No documento, o BC explicou ainda que a medida é aplicada para as "instituições emissoras de moeda eletrônica e aos titulares de conta reservas bancárias e de conta de liquidação, exceto câmaras e prestadores de serviços de compensação e de liquidação".

 

Acompanhe tudo sobre:Banco Centralmeios-de-pagamento

Mais de Economia

Governo reduzirá imposto de importação se preço de alimento no Brasil for maior do que no exterior

Festival da Primavera: China prevê 1,85 milhão de viagens diárias em 2025

RMB se mantém como 4ª moeda mais ativa do mundo em pagamentos globais

Brasil registra déficit de US$ 56 bilhões nas contas externas em 2024, o maior desde 2019