Economia

Base do governo defenderá que reforma cuide dos mais pobres, diz Joice

"Sabemos que a esquerda virá com a narrativa de que os mais pobres serão prejudicados, mas queremos mostrar que a reforma cuida dessa população" diz

Joice Hasselmann: a deputada federal foi eleita por São Paulo, pelo PSL (José Cruz/Agência Brasil)

Joice Hasselmann: a deputada federal foi eleita por São Paulo, pelo PSL (José Cruz/Agência Brasil)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 14 de fevereiro de 2019 às 11h36.

Brasília - Após reunião com o secretário especial de Previdência do Ministério da Economia, Rogério Marinho, a deputada Joice Hasselmann (PSL-SP), disse que a base do governo no Congresso já começou a articular uma estrutura de comunicação, com forte uso das redes sociais, para mostrar que a proposta de reforma da Previdência - que será apresentada nesta quinta-feira, 14, ao presidente da República, Jair Bolsonaro - cuida da população mais pobre.

"Sabemos que a esquerda virá com a narrativa de que os mais pobres serão prejudicados, mas queremos mostrar que a reforma cuida dessa população. Haverá separação entre assistência e a Previdência e nenhum beneficiário receberá menos que um salário mínimo após atingir a idade da proposta", disse a deputada.

Segundo ela, o Benefício de Prestação Continuada (BPC) terá valor igual ao salário mínimo quando o beneficiário atingir a idade mínima da Previdência, mas haverá pagamentos escalonados em valores menores para quem tiver idade inferior.

De acordo com Joice, o secretário Marinho teria ficado até duas horas da manhã dando os últimos retoques no texto que será apresentado nesta quinta à tarde pelo ministro da Economia, Paulo Guedes, a Bolsonaro no Palácio da Alvorada.

"A idade mínima é um dos pontos que mais se discute, inclusive porque o presidente já disse ser contra uma idade igual de 65 anos para homens e mulheres. A palavra final é do presidente e o secretário e ministro mostrarão as contas para cada idade e forma de transição", completou a deputada, que revelou que uma proposta para a previdência dos militares também estaria pronta para ser levada a Bolsonaro.

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