Economia

Barbosa vê IPCA de 2012 próximo ao centro da meta

Para Nelson Barbosa a taxa de inflação deve fechar o ano abixo de 5%

Em média, os analistas reduziram em 0,10 ponto porcentual a previsão de inflação para o mês, de algo em torno de 0,45% para 0,35% (Lia Lubambo/EXAME.com)

Em média, os analistas reduziram em 0,10 ponto porcentual a previsão de inflação para o mês, de algo em torno de 0,45% para 0,35% (Lia Lubambo/EXAME.com)

DR

Da Redação

Publicado em 30 de junho de 2014 às 14h15.

São Paulo - O secretário-executivo do Ministério da Fazenda, Nelson Barbosa, disse, nesta sexta-feira, que a taxa de inflação deve fechar o ano abaixo de 5%, podendo atingir o entro da meta prevista para 2012, de 4,5%. "Já desde o ano passado o Ministério da Fazenda tem dito que espera a inflação, neste ano, fechar abaixo de 5%. No início, poucos analistas de mercado achavam isso, mas com os recentes resultados da inflação, em especial o do IPCA-15, as expectativas estão convergindo para essa opinião do Banco Central e da Fazenda de que neste ano a gente vai fechar abaixo de 5%, podendo chegar, sim, ao centro da meta até o final do ano", disse o secretário.

Barbosa citou o IPCA-15, que ontem mostrou uma inflação de 0,25% em março, ficando bem abaixo até mesmo da previsão mais otimista do mercado. Por causa da surpresa do IPCA-15, as instituições financeiras deflagraram uma onda de revisões nas projeções do IPCA fechado de março. Em média, os analistas reduziram em 0,10 ponto porcentual a previsão de inflação para o mês, de algo em torno de 0,45% para 0,35%.

Barbosa participou hoje do seminário "Crescimento com Estabilidade - Novo Desenvolvimentismo no Brasil", realizado pela Escola de Economia São Paulo da Fundação Getúlio Vargas (EESP-FGV), em São Paulo.

Acompanhe tudo sobre:EconomistasEstatísticasIndicadores econômicosInflaçãoIPCAMinistério da FazendaNelson Barbosa

Mais de Economia

BNDES vai repassar R$ 25 bilhões ao Tesouro para contribuir com meta fiscal

Eleição de Trump elevou custo financeiro para países emergentes, afirma Galípolo

Estímulo da China impulsiona consumo doméstico antes do 'choque tarifário' prometido por Trump

'Quanto mais demorar o ajuste fiscal, maior é o choque', diz Campos Neto