Economia

Barbosa esclarece que regra do salário mínimo não mudará

Ministro havia dito ontem que governo iria propor nova regra para reajuste do salário mínimo, mas governo recuou


	Novo ministro do Planejamento Nelson Barbosa esclareceu que projeto de lei para manter a regra vigente será enviado ao Congresso ao longo de 2015
 (Marcelo Camargo/Agência Brasil)

Novo ministro do Planejamento Nelson Barbosa esclareceu que projeto de lei para manter a regra vigente será enviado ao Congresso ao longo de 2015 (Marcelo Camargo/Agência Brasil)

DR

Da Redação

Publicado em 3 de janeiro de 2015 às 13h02.

Brasília - O salário mínimo continuará, nos próximos anos, a ser reajustado pela mesma regra vigente: correção pela variação do Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) do ano anterior e crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) de dois anos atrás. É o que esclarece o novo ministro do Planejamento, Nelson Barbosa, em nota divulgada neste sábado, 3, pelo Ministério do Planejamento.

Para tanto, será enviado um projeto de lei ao Congresso Nacional ao longo deste ano. Na prática, esse projeto apenas prorrogará a regra atualmente em vigor, que tem validade só até o final de 2015.

Na sexta-feira, 2, porém, o ministro disse que uma nova proposta sobre o tema seria enviada ao Congresso Nacional "em momento oportuno". "A regra atual ainda vale para 2015, acabou de ser editado decreto com base na regra atual. Vamos propor nova regra para 2016 a 2019 ao Congresso Nacional. Continuará a haver aumento real do salário mínimo", afirmou Barbosa durante solenidade de transmissão do cargo.

Segue a íntegra da nota divulgada hoje pelo Ministério do Planejamento:

"O ministro do Planejamento, Orçamento e Gestão, Nelson Barbosa, esclarece que a proposta de valorização do Salário Mínimo a partir de 2016 seguirá a regra de reajuste atualmente vigente. Essa proposta requer um novo projeto de lei, que deverá ser enviado ao Congresso Nacional ao longo deste ano."

Acompanhe tudo sobre:Governo DilmaMinistério do PlanejamentoSalário mínimo

Mais de Economia

Eleição de Trump elevou custo financeiro para países emergentes, afirma Galípolo

Estímulo da China impulsiona consumo doméstico antes do 'choque tarifário' prometido por Trump

'Quanto mais demorar o ajuste fiscal, maior é o choque', diz Campos Neto

Manifestantes se reúnem na Avenida Paulista contra escala 6x1