Economia

Bandeira da conta de luz de agosto deve continuar vermelha

Segundo o presidente da Aneel, os preços continuarão altos apesar da melhora no regime de chuvas e da diminuição da demanda prevista de consumo de eletricidade


	Desde janeiro, o setor elétrico adotou o regime de bandeiras tarifárias, que repassa mensalmente para as contas de luz o custo da geração de energia
 (Marcos Santos/USP Imagens)

Desde janeiro, o setor elétrico adotou o regime de bandeiras tarifárias, que repassa mensalmente para as contas de luz o custo da geração de energia (Marcos Santos/USP Imagens)

DR

Da Redação

Publicado em 28 de julho de 2015 às 17h10.

Brasília - Apesar da melhora no regime de chuvas e da diminuição da demanda prevista de consumo de eletricidade no País, o diretor geral da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), Romeu Rufino, disse na tarde desta terça-feira, 28, que a bandeira tarifária de agosto deve continuar vermelha.

A cor da bandeira para o oitavo mês do ano será anunciada pelo órgão regulador nos próximos dias. O consumidor paga R$ 5,50 a mais para cada 100 quilowatt-hora (kWh) consumidos quando a bandeira é vermelha.

"Apesar das chuvas terem melhorado e de haver uma sinalização de redução na carga prevista até o fim do ano, mesmo assim a bandeira tarifária continuará vermelha. Mas estamos vendo um cenário positivo à frente e o preço da energia no curto prazo (PLD) tem sido decrescente", avaliou Rufino. Os comentários foram realizados após a reunião semanal da diretoria colegiada do órgão regulador.

Desde janeiro, o setor elétrico adotou o regime de bandeiras tarifárias, que repassa mensalmente para as contas de luz o custo da geração de energia. Nos meses em que o preço da energia no curto prazo é mais alto, a bandeira é vermelha, o que ocorre desde o início do ano.

Nos meses de bandeira amarela, o acréscimo nas tarifas é de R$ 2,50 a cada 100 kWh consumido. Nos meses de bandeira verde, não há cobrança adicional.

Acompanhe tudo sobre:AneelEnergiaEnergia elétricaPreçosServiços

Mais de Economia

'Quanto mais demorar o ajuste fiscal, maior é o choque', diz Campos Neto

Manifestantes se reúnem na Avenida Paulista contra escala 6x1

Presidente do Banco Central: fim da jornada 6x1 prejudica trabalhador e aumenta informalidade

Ministro do Trabalho defende fim da jornada 6x1 e diz que governo 'tem simpatia' pela proposta