Economia

Bancos preveem alta na entrada de capital no Brasil

São Paulo - Os fluxos de capital privado para o Brasil terão um aumento de 24,5% em 2010, passando de US$ 77,1 bilhões líquidos em 2009 para US$ 96 bilhões, segundo estimativa do Instituto de Finanças Internacionais (IIF, na sigla em inglês) divulgada ontem. Em 2011, no entanto, o volume de capital entrando no Brasil […]

EXAME.com (EXAME.com)

EXAME.com (EXAME.com)

DR

Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h45.

São Paulo - Os fluxos de capital privado para o Brasil terão um aumento de 24,5% em 2010, passando de US$ 77,1 bilhões líquidos em 2009 para US$ 96 bilhões, segundo estimativa do Instituto de Finanças Internacionais (IIF, na sigla em inglês) divulgada ontem. Em 2011, no entanto, o volume de capital entrando no Brasil sofrerá uma queda de 8,75%, atingindo US$ 87,6 bilhões.

O IIF, espécie de Febraban mundial, advertiu que está na hora de o Brasil apertar a política fiscal, para evitar superaquecimento. "O Brasil precisa começar a apertar a política fiscal e rever as políticas do BNDES, que injetaram muito dinheiro no sistema", disse Yusuke Horiguchi, vice-diretor-gerente do instituto. "A política foi acertada, mas está na hora de retirar esse tipo de estímulo, e o Brasil não pode depender apenas de política monetária, é preciso ter um mix de política fiscal e monetária", afirmou Horiguchi.

Bill Rhodes, vice-diretor do conselho do IIF e do Citigroup, disse que a hora é agora. "Independentemente de ser ano de eleições, o governo precisa tomar uma atitude", disse Rhodes. "É parte do processo de retirada dos estímulos." As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Acompanhe tudo sobre:BancosBNDESFinançassetor-financeiro

Mais de Economia

BNDES vai repassar R$ 25 bilhões ao Tesouro para contribuir com meta fiscal

Eleição de Trump elevou custo financeiro para países emergentes, afirma Galípolo

Estímulo da China impulsiona consumo doméstico antes do 'choque tarifário' prometido por Trump

'Quanto mais demorar o ajuste fiscal, maior é o choque', diz Campos Neto