Economia

Bancos podem bloquear acesso de traders a aalas de chat

Grandes bancos estão considerando desabilitar as salas de bate-papo online que conectam traders em muitas instituições financeiras


	Bancos: instituições estão revisando o uso de salas de bate-papo sob preocupações que alguns destes fóruns são vistos pelos reguladores como caminhos em potencial para manipulação de mercado e conluio
 (Fabrice Coffrini/AFP)

Bancos: instituições estão revisando o uso de salas de bate-papo sob preocupações que alguns destes fóruns são vistos pelos reguladores como caminhos em potencial para manipulação de mercado e conluio (Fabrice Coffrini/AFP)

DR

Da Redação

Publicado em 11 de novembro de 2013 às 08h36.

São Paulo - Grandes bancos estão considerando desabilitar as salas de bate-papo online que conectam traders em muitas instituições financeiras por preocupações ante atenção maior de agentes reguladores, publicou o Wall Street Journal, citando pessoas próximas às discussões.

JPMorgan Chase, Credit Suisse Group e Citigroup, dentre outros, estão revisando o uso de salas de bate-papo sob preocupações que alguns destes fóruns são vistos pelos reguladores como caminhos em potencial para manipulação de mercado e conluio.

As investigações estão focadas em salas de bate-papo com nomes como "O Cartel", disseram fontes ao jornal.

Comunicações via chat tiveram grande importância em uma investigação de cinco anos sobre a manipulação da importante taxa de juros referencial Libor, ou taxa interbancária oferecida de Londres, que custou bilhões de dólares aos bancos em acordos extra-judiciais, com mais multas sendo aguardadas.

O porta-voz do JPMorgan, Joseph Evangelisti, não quis comentar sobre a notícia do WSJ quando contatado pela Reuters.

O Credit Suisse e o Citigroup não puderam ser imediatamente contatados pela Reuters fora do horário comercial normal.

Acompanhe tudo sobre:Bancosbancos-de-investimentoCartelCredit SuisseEmpresasEmpresas americanasEmpresas suíçasFinançasJPMorgan

Mais de Economia

BNDES vai repassar R$ 25 bilhões ao Tesouro para contribuir com meta fiscal

Eleição de Trump elevou custo financeiro para países emergentes, afirma Galípolo

Estímulo da China impulsiona consumo doméstico antes do 'choque tarifário' prometido por Trump

'Quanto mais demorar o ajuste fiscal, maior é o choque', diz Campos Neto