Economia

Bancos fecham setembro prevendo queda do dólar, diz BC

A base monetária encerrou o mês de setembro com expansão de 2,4% na comparação com agosto, pelo conceito da média diária de dias úteis


	Dólares: o maior valor de posição do ano foi o de agosto, de US$ 18,826 bilhões
 (Karen Bleier/AFP)

Dólares: o maior valor de posição do ano foi o de agosto, de US$ 18,826 bilhões (Karen Bleier/AFP)

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Da Redação

Publicado em 8 de outubro de 2014 às 15h31.

Brasília - Mesmo com a disparada do dólar antes do primeiro turno das eleições, os bancos mantiveram a posição vendida pelo 14º mês consecutivo, somando US$ 17,163 bilhões em setembro.

O maior valor de 2014 foi do mês anterior, de agosto, de US$ 18,826 bilhões. Até então, a posição mais forte do ano, de US$ 18,6 bilhões, havia sido em fevereiro.

As informações foram divulgadas nesta quarta-feira, 8, pelo Banco Central.

No jargão financeiro, estar "comprado" significa expectativa de que a cotação do dólar pode subir.

Isso porque, ao ter a moeda em caixa, é possível lucrar com uma eventual alta das cotações. Já estar "vendido" representa previsão de queda da cotação da moeda.

Base monetária

A base monetária encerrou o mês de setembro com expansão de 2,4% na comparação com agosto, pelo conceito da média diária de dias úteis.

Segundo informações do Banco Central, a base alcançou R$ 231,814 bilhões na média diária no mês passado.

A base monetária é a soma do total de papel moeda emitido com as reservas bancárias registradas pelas instituições financeiras.

Pelo conceito de saldo no final do período, a base monetária teve aumento de 3,1% ante agosto e alcançou R$ 238,409 bilhões no fim do mês passado.

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