Agência do Banco Morgan Stanley: instituições estão induzindo seus corretores a empurrarem hipotecas, outros empréstimos e seguros para os investidores ricos (Getty Images)
Da Redação
Publicado em 14 de junho de 2013 às 11h50.
Nova York - Lutando para tapar buracos nas receitas criados pela repressão sobre as taxas de cartão de crédito e queda nas comissões para corretoras, os grandes bancos norte-americanos estão entrando com uma estratégia que tentaram com sucesso limitado no passado - vendas de diversos produtos para os clientes.
Eles estão induzindo seus corretores a empurrarem hipotecas, outros empréstimos e seguros para os investidores ricos, enquanto pressionam seus executivos de empréstimos para comercializarem produtos de investimento de mercado aos clientes famintos por rendimentos.
Executivos presentes no Reuters Global Wealth Management Summit, na semana passada, disseram que a comercialização de produtos variados é mais importante do que nunca. Novos regulamentos limitaram taxas bancárias e a persistente desconfiança do setor de serviços financeiros tem prejudicado as comissões.
Quando perguntado sobre seu principal foco estratégico, o presidente da divisão de gestão de fortunas do Morgan Stanley, Greg Fleming, respondeu: "Serviços bancários e de crédito, uma das nossas mais recentes iniciativas de crescimento significativas" Mais da metade dos 16 mil corretores do Morgan Stanley tem comercializado empréstimos aos seus clientes, ele disse, e os resultados com empréstimos devem aumentar, uma vez que a empresa constrói sua base de depósitos para financiá-los. O banco de investimentos converteu-se em uma holding bancária comercial durante a crise financeira, e espera estar entre os 15 maiores bancos norte-americanos em depósitos quando completar a aquisição da corretora Smith Barney, do Citigroup.
No rival Merrill Lynch, que o Bank of America comprou em 2009, mais de metade dos 15 mil corretores da empresa ajudaram a vender uma hipoteca este ano, disse um porta-voz do banco.