Economia

Bancos dos EUA estão perto de acordo sobre hipotecas

O entendimento ficou mais próximo depois que o Fed recuou da exigência de mais compensação para os consumidores e outras demandas

Casa a venda nos Estados Unidos: em 2011, 14 bancos foram acusados de abuso em execuções de hipotecas pelo Fed e pelo Escritório do Controlador do Tesouro (Tim Boyle/Getty Images)

Casa a venda nos Estados Unidos: em 2011, 14 bancos foram acusados de abuso em execuções de hipotecas pelo Fed e pelo Escritório do Controlador do Tesouro (Tim Boyle/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 7 de janeiro de 2013 às 09h51.

Nova York - Os bancos estão perto de um acordo de US$ 10 bilhões com órgãos reguladores para solucionar acusações de abuso em execuções de hipotecas, segundo fontes com conhecimento do assunto, que acrescentaram que o acordo pode ser anunciado ainda nesta segunda-feira.

O entendimento ficou mais próximo depois que o Federal Reserve (o banco central dos Estados Unidos) recuou da exigência de mais compensação para os consumidores e outras demandas. Uma das fontes afirmou que os bancos estavam ameaçando desistir do acordo se o Fed exigisse US$ 300 milhões adicionais.

Em 2011, 14 bancos foram acusados de abuso em execuções de hipotecas pelo Fed e pelo Escritório do Controlador do Tesouro. Embora o número total ainda esteja incerto, a maioria dos 14 bancos deverá assinar o acordo hoje. Os bancos estão ansiosos para concluir o acordo porque vão divulgar os resultados do quarto trimestre de 2012 nas próximas semanas e querem deixar o assunto para trás.

Sob o acordo, 4,4 milhões de proprietários de casas que estavam em algum estágio do processo de execução de hipotecas em 2009 e 2010 receberão um cheque de pelo menos US$ 250. Somas maiores deverão ser fornecidas para os 495 mil proprietários que pediram para ter seus casos revisados. O montante vai depender da gravidade da violação alegada, segundo uma das fontes.

O acordo vai se somar a um outro fechado em fevereiro de 2012, quando cinco grandes bancos chegaram a um entendimento com o governo de Barack Obama e com os procuradores-gerais de 49 estados para pagar US$ 25 bilhões. Sob aquele acordo, os cinco bancos também forneceram US$ 26 bilhões para 300 mil tomadores de empréstimos. As informações são da Dow Jones.

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