Economia

Banco dos BRICS dará proteção a outros países, afirma Dilma

A presidente afirmou que o banco de desenvolvimento e o fundo de reservas que os BRICS pretendem formalizar irá fornecer rede de proteção para diversos países

A presidente Dilma Rousseff acena durante a 6ª Cúpula dos BRICS, em Fortaleza (Marcelo Camargo/ABr)

A presidente Dilma Rousseff acena durante a 6ª Cúpula dos BRICS, em Fortaleza (Marcelo Camargo/ABr)

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Da Redação

Publicado em 15 de julho de 2014 às 14h41.

Fortaleza - A presidente Dilma Rousseff afirmou nesta terça-feira que o banco de desenvolvimento e o fundo de reservas que os BRICS pretendem formalizar na 6ª cúpula do grupo, que está sendo realizada em Fortaleza, fornecerá uma "rede de proteção" para as cinco maiores economias emergentes do mundo e outros países.

"Acho que os BRICS deram grandes passos no sentido de criar instituições que beneficiarão os países emergentes e em desenvolvimento. Por exemplo, o banco", disse antes de se reunir com os líderes da Rússia, Índia, China e África do Sul, que junto com o Brasil constituem o grupo.

A presidente elogiou os mecanismos financeiros propostos e disse que o Acordo de Reservas de Contingência servirá para conter a volatilidade dos mercados diante da retirada de estímulos monetários dos Estados Unidos.

"O banco vai contribuir com recursos para garantir investimentos em infraestrutura. E, por outro lado, o Acordo de Reservas de Contingência, que tem um montante de US$ 100 bilhões, vai contribuir para que o processo enfrentado por diversas economias, quando os Estados Unidos retirarem a política de expansão monetária, seja mais contido, mais administrado", opinou.

De acordo com Dilma, ambas as instituições "darão segurança, uma espécie de proteção aos países dos BRICS e aos demais".

Dilma recebeu nesta manhã os presidentes da Rússia, China, África do Sul e o primeiro-ministro da Índia.

Os líderes realizaram uma reunião privada de trabalho.

Durante a tarde de hoje está previsto a primeira sessão plenária da cúpula e a aprovação do novo banco de desenvolvimento e do fundo de reservas.

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