O cardeal George Pell: ele destacou a importância que "o marco regulador e legal do Estado da Cidade do Vaticano se alinhe com as melhores práticas regulatórias internacionais" (Don Arnold/Getty Images)
Da Redação
Publicado em 7 de abril de 2014 às 07h51.
Cidade do Vaticano - O novo "ministro" de Economia do Vaticano, o cardeal George Pell, defendeu nesta segunda-feira o cumprimento "das melhores práticas internacionais" no "âmbito financeiro" em relação com o Instituto para as Obras de Religião (IOR), conhecido como obanco vaticano.
Pell destacou a importância que "o marco regulador e legal do Estado da Cidade do Vaticano se alinhe com as melhores práticas regulatórias internacionais" em comunicado no qual a Santa Sé anunciou as diretrizes futuras do IOR.
A missão do "banco vaticano" será a de servir "com prudência e proporcionar serviços financeiros especializados à Igreja Católica no mundo todo", segundo o comunicado, no qual a Santa Sé informa da aprovação do papa Francisco das recomendações sobre o futuro do IOR.
A adaptação às normas internacionais por parte do "banco vaticano" terá que ser feita de maneira "sistematicamente sustentável", diz a nota oficial.
"Os valiosos serviços que o Instituto pode oferecer ajudam o Santo Padre em sua missão como pastor universal e também às instituições e pessoas que colaboram com ele em seu Ministério", segundo a nota vaticana.
Este propósito sobre o futuro do IOR faz parte da proposta aprovada pelo papa Francisco, na qual se "reafirma a importância da missão do IOR para o bem da Igreja Católica, da Santa Sé e do Estado da Cidade do Vaticano, acrescentou o comunicado papal.