Economia

Banco do Brics começará a operar após cúpula na Rússia

Segundo as previsões dos membros do Brics, o banco estará em condições de aprovar suas primeiras operações de financiamento a partir de janeiro


	Novo banco dos BRICs: o BND terá sede na cidade chinesa de Xangai e capital inicial assinado e desembolsado de US$ 50 bilhões, valor que teve a contribuição de 20% de cada país
 (Marcelo Camargo/Agência Brasil)

Novo banco dos BRICs: o BND terá sede na cidade chinesa de Xangai e capital inicial assinado e desembolsado de US$ 50 bilhões, valor que teve a contribuição de 20% de cada país (Marcelo Camargo/Agência Brasil)

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Da Redação

Publicado em 30 de junho de 2015 às 15h03.

Brasília - O Novo Banco de Desenvolvimento (BND) do Brics, fórum integrado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul, começará a operar formalmente após a cúpula entre seus líderes na próxima semana, informaram fontes oficiais brasileiras nesta terça-feira.

A VII Cúpula do Brics será realizada dias 8 e 9 de julho na cidade russa de Ufa, e a China anunciou que apresentará os documentos relativos à ratificação parlamentar para a criação do banco.

O trâmite já foi completado pelos outros quatro membros do fórum, o que permitirá ao BND começar a funcionar de forma "imediata", explicaram as fontes oficiais brasileiras aos jornalistas.

Segundo as previsões dos membros do Brics, o banco estará em condições de aprovar suas primeiras operações de financiamento a partir de janeiro de 2016.

Em princípio a ideia é que primeiro sejam aprovados cinco projetos para obras de infraestrutura, um por país.

A criação do BND foi estipulada pelos Brics durante a cúpula realizada em julho de 2014 em Fortaleza.

O BND terá sede na cidade chinesa de Xangai e capital inicial assinado e desembolsado de US$ 50 bilhões, valor que teve a contribuição de 20% de cada país.

Também foi anunciada na cúpula de Fortaleza um Acordo de Reservas de Contingência, que terá um fundo de US$ 100 bilhões que poderá ser utilizado por qualquer um dos sócios em caso de turbulência financeira.

Para a plena entrada em vigor desse acordo falta somente a ratificação da África do Sul, que também deve ser apresentada na cúpula de Ufa.

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