Economia

Banco de desenvolvimento asiático é bem-vindo, diz BIRD

Presidente do Banco Mundial fez a afirmação um dia após a Grã-Bretanha se tornar o primeiro país ocidental a abraçar a instituição


	O presidente do BM, Jim Yong Kim: "não há dúvida de que da nossa perspectiva, saudamos a entrada do Banco Asiático de Investimento em Infraestrutura"
 (Kazuhiro Nogi/AFP)

O presidente do BM, Jim Yong Kim: "não há dúvida de que da nossa perspectiva, saudamos a entrada do Banco Asiático de Investimento em Infraestrutura" (Kazuhiro Nogi/AFP)

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Da Redação

Publicado em 13 de março de 2015 às 09h13.

Tóquio - O presidente do Banco Mundial, Jim Yong Kim, disse nesta sexta-feira que é bem-vinda a criação do Banco Asiático de Investimento em Infraestrutura (AIIB, na sigla em inglês), um dia após a Grã-Bretanha se tornar o primeiro país ocidental a abraçar a instituição.

Com a perspectiva de alta na taxa de juro dos Estados Unidos no decorrer deste ano, os fluxos de capital para mercados emergentes e países de baixa renda enfrentarão desafios maiores com o passar do tempo, disse Kim numa coletiva de imprensa.

"Da perspectiva simplesmente da necessidade de mais gastos em infraestrutura, não há dúvida de que da nossa perspectiva, saudamos a entrada do Banco Asiático de Investimento em Infraestrutura", disse ele.

O AIIB foi lançado em Pequim no ano passado e foi visto como um rival ao Banco Mundial, dominado pelos ocidentais, e ao Banco Asiático de Desenvolvimento. Os EUA têm questionado se o banco terá padrões suficientemente altos de governança e salvaguardas ambientais e sociais.

As declarações de Kim vêm após a Grã-Bretanha anunciar que buscou se tornar um membro fundador do AIIB.

"Como o Reino Unido acabou de anunciar hoje em seu comunicado, eles foram muito claros em dizer que vão insistir para que os padrões de qualquer novo banco do qual eles façam parte sejam iguais ao Banco Mundial e ao Banco Asiático de Desenvolvimento", afirmou Kim.

Todos os bancos de desenvolvimento multilaterais juntos contribuem apenas com 5 a 10 por cento dos gastos anuais em infraestrutura, acrescentou Kim.

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