Economia

Banco central sul-coreano eleva previsão de crescimento

Entidade também elevou estimativa de crescimento para o próximo ano de 3,8% para 4%


	O governador do BC da Coreia do Sul, Kim Choong-Soo: "a economia da Coreia está em um caminho gradual de recuperação", afirmou
 (Chung Sung-Jun/Getty Images)

O governador do BC da Coreia do Sul, Kim Choong-Soo: "a economia da Coreia está em um caminho gradual de recuperação", afirmou (Chung Sung-Jun/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 11 de julho de 2013 às 10h50.

Seul - O Banco da Coreia do Sul (BOK) elevou nesta quinta-feira a 2,8% sua previsão de crescimento para este ano, dois décimos a mais que sua estimativa anterior (2,6%), informou a entidade emissora.

"A economia da Coreia está em um caminho gradual de recuperação", indicou o presidente do BOK, Kim Choong-soo, após antecipar que "o crescimento no segundo trimestre, com relação ao anterior, será provavelmente 0,8% superior que o registrado entre janeiro e março".

O banco central também elevou sua estimativa de crescimento para o próximo ano em 0,2%, de 3,8% para 4%.

Além disso, o BOK reduziu sua previsão de inflação para 2013, ao antecipar que o índice de preços ao consumidor (IPC) aumentará 1,7% em termos anualizados, cinco décimos a menos que o número previsto até agora (2,3%).

No entanto, as perspectivas de inflação para 2014 se elevaram de 2,8% a 2,9%, segundo o relatório do banco emissor.

Em relação às taxas de juros, o banco central sul-coreano decidiu hoje congelá-las a 2,5% pelo segundo mês consecutivo, após ter reduzido em maio um quarto de ponto percentual pela primeira vez neste ano.

O aumento da previsão de crescimento para 2013 corresponde à perspectivas mais favoráveis sobre a quarta economia da Ásia, mesmo com a prolongada crise global, alimentadas pelos esforços do governo sul-coreano de combater a desaceleração.

Desde que a presidente Park Geun-hye tomou as rédeas do governo sul-coreano em fevereiro, o país adotou um conjunto de medidas de estímulo para combater a desaceleração econômica, entre as quais se destaca uma injeção de orçamento adicional de US$ 15 bilhões.

Este orçamento extra foi acompanhado de um pacote de políticas destinadas a impulsionar o mercado imobiliário e diretrizes para impulsionar o investimento empresarial, além da redução das taxas de juros em maio.

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