Laranjas: óleos combustíveis, suco de laranja, máquinas para terraplanagem, pneumáticos e hidrocarbonetos ajudaram no resultado dos manufaturados, cujas vendas externas cresceram 1,8% (Wikimedia Commons)
Da Redação
Publicado em 23 de setembro de 2013 às 15h54.
Brasília - A balança comercial brasileira voltou a registrar superávit (com exportações maiores do que as importações) na terceira semana de setembro. Houve saldo positivo de US$ 591 milhões.
Com isso, o déficit acumulado no ano voltou a cair, de US$ 2,85 bilhões para US$ 2,26 bilhões. O superávit foi resultado de exportações de US$ 5 bilhões e importações de US$ 4,41 bilhões. Os dados foram divulgados hoje (23) pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior.
Na terceira semana de setembro, houve inversão do quadro verificado até a segunda semana. As vendas de produtos de maior valor agregado (manufaturados e semimanufaturados) cresceram na comparação semanal e o comércio de produtos básicos, que vinha se mostrando aquecido, sofreu retração.
As exportações de semimanufaturados cresceram 9,6%, segundo o critério da média diária, encabeçadas por açúcar, celulose, óleo de soja, ligas de ferro, alumínio e ferro fundido.
Óleos combustíveis, suco de laranja, máquinas para terraplanagem, pneumáticos e hidrocarbonetos ajudaram no resultado dos manufaturados, cujas vendas externas cresceram 1,8%.
As vendas de básicos caíram 2,2% na comparação com a segunda semana de setembro. Os principais responsáveis foram petróleo bruto, milho, farelo e grão de soja e carne bovina. Esses mesmos produtos haviam puxado a alta nas exportações de produtos de menor valor agregado nas duas primeiras semanas de setembro.
Nas importações, a média diária até a terceira semana de setembro recuou 2,1% tanto ante setembro do ano passado quanto em relação a agosto deste ano.
No comparativo com agosto, decresceram principalmente os gastos com produtos farmacêuticos (-26,4%), automóveis e partes (-9,7%), siderúrgicos (-5,6%), químicos orgânicos e inorgânicos (-3,2%) e adubos e fertilizantes (-2,8%). Já em relação a setembro de 2012, recuaram as compras de combustíveis e lubrificantes (-3%), equipamentos mecânicos (-2,6%) e químicos orgânicos e inorgânicos (-2,4%).