Economia

Balança tem superávit de US$ 522 mi na 2ª semana

No acumulado do mês, o saldo é positivo em apenas US$ 52 milhões


	Containers em porto: as vendas externas em abril somam US$ 8,535 bilhões e as importações totalizam US$ 8,483 bilhões
 (REUTERS/Andres Stapff)

Containers em porto: as vendas externas em abril somam US$ 8,535 bilhões e as importações totalizam US$ 8,483 bilhões (REUTERS/Andres Stapff)

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Da Redação

Publicado em 14 de abril de 2014 às 15h50.

Brasília - A balança comercial brasileira registrou superávit de US$ 522 milhões na segunda semana de abril, resultado de exportações de US$ 4,672 bilhões e importações de US$ 4,150 bilhões. No acumulado do mês, o saldo é positivo em apenas US$ 52 milhões.

As vendas externas em abril somam US$ 8,535 bilhões e as importações totalizam US$ 8,483 bilhões. No ano, o déficit acumulado é de US$ 6,020 bilhões, com exportações de US$ 58,123 bilhões e importações de US$ 64,143 bilhões.

Os dados foram divulgados nesta segunda-feira, 14, pelo ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC).

Média diária

A média diária das exportações brasileiras em abril, até a segunda semana, é de US$ 948,3 milhões, 1,1% maior que a de abril de 2013 (US$ 937,8 milhões).

Segundo o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), as vendas de produtos básicos subiram 7,8%, por conta, principalmente, de petróleo em bruto, minério de cobre, carne suína, café em grão, soja em grão e milho em grão.

Por outro lado, as exportações de manufaturados caíram 7,7%, puxadas por automóveis de passageiros, veículos de carga, autopeças, laminados planos, aviões, motores para veículos e partes e bombas e compressores.

Os embarques de semimanufaturados tiveram queda de 3,9%, por conta da retração nas vendas de óleo de soja em bruto, semimanufaturados de ferro ou aço, açúcar em bruto e celulose.

Nas importações, a média diária até a segunda semana de abril é de US$ 942,6 milhões, 4,1% abaixo da média de abril de 2013 (US$ 982,7 milhões).

O Brasil reduziu as compras no exterior, principalmente, de adubos e fertilizantes (-25,1%), veículos automóveis e partes (-11,3%), combustíveis e lubrificantes (-10,3%), farmacêuticos (-10,3%) e equipamentos mecânicos (-8,7%).

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