Economia

Balança tem superávit de US$ 1,511 bi na 3ª semana de julho

A terceira semana do mês teve uma média diária de exportações de US$ 881,8 milhões, 6,4% acima da média de US$ 829,1 milhões registrada na segunda semana


	Exportação: a terceira semana do mês teve uma média diária de exportações de US$ 881,8 milhões, 6,4% acima da média de US$ 829,1 milhões registrada na segunda semana
 (Kiyoshi Ota/Bloomberg)

Exportação: a terceira semana do mês teve uma média diária de exportações de US$ 881,8 milhões, 6,4% acima da média de US$ 829,1 milhões registrada na segunda semana (Kiyoshi Ota/Bloomberg)

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Da Redação

Publicado em 18 de julho de 2016 às 16h23.

Brasília - A balança comercial brasileira registrou, na terceira semana de julho, um superávit de US$ 1,511 bilhão.

De acordo com o Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços, o superávit é resultado de US$ 4,409 bilhões em exportações e de US$ 2,898 bilhões em importações.

No acumulado do ano, a balança registra superávit comercial de US$ 26,651 bilhões, com US$ 99,636 bilhões de exportação e US$ 72,986 bilhões em importações.

A terceira semana do mês, de 11 a 17, teve uma média diária de exportações de US$ 881,8 milhões, 6,4% acima da média de US$ 829,1 milhões registrada na segunda semana, em razão do aumento nas exportações de produtos manufaturados, com um aumento de 64,5%, de US$ 266,9 milhões para US$ 439,1 milhões, em razão, principalmente, de plataforma para extração de petróleo, veículos de carga, etanol, máquinas e aparelhos para terraplanagem e motores para automóveis.

O ministério destacou que caíram as vendas de produtos básicos em 27,4%, de US$ 425,4 milhões para US$ 308,7 milhões, por conta de soja em grãos, minério de ferro, petróleo em bruto, farelo de soja, carne bovina e suína, e de semimanufaturados em 3,9%, de US$ 121,8 milhões para US$ 117,0 milhões, em razão de ferro-ligas, couros e peles, catodos de cobre, madeira em estilhas, óleo de soja em bruto.

Do lado das importações, apontou-se retração de 0,3% sobre igual período comparativo (média da terceira semana, US$ 579,6 milhões sobre a média até a segunda semana, US$ 581,1 milhões).

O recuo foi explicado, principalmente, pela diminuição nos gastos com equipamentos mecânicos, aparelhos eletroeletrônicos, químicos orgânicos e inorgânicos, veículos automóveis e partes, plásticos e obras, adubos e fertilizantes.

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