Economia

Balança tem déficit de US$ 804 mi na 2ª semana do mês

No acumulado do mês, o déficit soma US$ 1,551 bilhão. As vendas externas somam US$ 7,897 bilhões e as importações, US$ 9,448 bilhões


	Exportações: no ano, o saldo negativo subiu para US$ 3,422 bilhões
 (REUTERS/Andres Stapff)

Exportações: no ano, o saldo negativo subiu para US$ 3,422 bilhões (REUTERS/Andres Stapff)

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Da Redação

Publicado em 17 de novembro de 2014 às 15h04.

Brasília - A balança comercial brasileira registrou novo déficit na segunda semana de novembro.

Segundo os dados divulgados nesta segunda-feira, 17, pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, o saldo ficou negativo em US$ 804 milhões, resultado de exportações no valor de US$ 3,678 bilhões e importações de US$ 4,482 bilhões.

No acumulado do mês, o déficit soma US$ 1,551 bilhão. As vendas externas somam US$ 7,897 bilhões e as importações, US$ 9,448 bilhões. 

No ano, o saldo negativo subiu para US$ 3,422 bilhões, com exportações totalizando US$ 199,862 bilhões e as importações, US$ 203,284 bilhões.

As exportações registraram média diária de US$ 789,7 milhões até a segunda semana de novembro, uma queda de 24,3% em relação à média diária de US$ 1,043 bilhão de novembro de 2013.

Houve diminuição nas vendas das três categorias de produtos. Os embarques de manufaturados caíram 27,9%, por conta de aviões, veículos de carga, automóveis de passageiros, óleos combustíveis, máquinas para terraplenagem e motores para veículos.

As exportações de básicos recuaram 22,8%, puxadas por minério de ferro, milho em grão, fumo em folhas, farelo de soja e carne bovina.

As vendas externas de semimanufaturados diminuíram 22,2%, em função de queda nos embarques de açúcar em bruto, óleo de soja em bruto, semimanufaturados de ferro/aço, ferro fundido e ouro em forma semimanufaturada.

Nas importações, a média diária até a segunda semana de novembro desse ano foi de US$ 944,8 milhões, 1,2% abaixo da média de novembro de 2013, de US$ 956,2 milhões.

Nesse comparativo, caíram os gastos, principalmente, com borracha e obras (-21,8%), veículos automóveis e partes (-13,5%), instrumentos de ótica/precisão (-11,0%), químicos orgânicos/inorgânicos (-10,2%), equipamentos mecânicos (-6,6%) e siderúrgicos (-3,6%).

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