Economia

Balança comercial acumula superávit de R$ 6 bilhões no ano

Até agora, em março, a balança acumula resultado positivo de mais de 2 bilhões de dólares; saldo no ano é positivo em 6 bilhões


	Balança comercial: só na segunda semana de março, exportações movimentaram US$ 3,33 bilhões, e importações foram de US$ 2,502 bilhões.
 (REUTERS/Fabian Bimmer)

Balança comercial: só na segunda semana de março, exportações movimentaram US$ 3,33 bilhões, e importações foram de US$ 2,502 bilhões. (REUTERS/Fabian Bimmer)

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Da Redação

Publicado em 15 de março de 2016 às 12h04.

Brasília - O Brasil registrou superávit comercial de US$ 828 milhões na segunda semana de março, entre os dias 7 e 13.

O resultado foi alcançado a partir de exportações que somaram US$ 3,330 bilhões e importações de US$ 2,502 bilhões, de acordo com dados divulgados nesta segunda-feira, 14, pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC).

A balança comercial acumula superávit de US$ 2,067 bilhões em março, período no qual as exportações totalizaram US$ 6,454 bilhões e as importações US$ 4,387 bilhões. No ano, o saldo comercial chega a US$ 6,030 bilhões, com US$ 31,044 bilhões em exportações e US$ 25,014 bilhões em importações.

Exportações e importações

Depois de subirem em fevereiro pela primeira vez depois de 17 meses, as exportações voltaram à tendência de queda no acumulado até a segunda semana de março. Na comparação pela média diária (US$ 717,1 milhões), há uma retração de 7,1% em relação a março de 2015 (US$ 771,8 milhões).

Houve queda nas três categorias de produtos, com recuo de 12% nos semimanufaturados (de US$ 111,9 milhões para US$ 98,5 milhões, por conta de ferro fundido, semimanufaturados de ferro/aço, açúcar em bruto, couros e peles, ferro-ligas, celulose); de 8,8% nos básicos (de US$ 342,0 milhões para US$ 311,8 milhões, por conta de minério de ferro, farelo de soja, petróleo em bruto, minério de cobre, café em grãos, carne de frango); e de 1,8% nos manufaturados (de US$ 296,9 milhões para US$ 291,6 milhões, por conta de laminados planos de ferro/aço, motores para automóveis, motores e geradores elétricos, autopeças, óxidos e hidróxidos de alumínio).

A atividade econômica em retração continua derrubando as importações. A média diária até a 2ª semana de março ficou 35,1% abaixo do número alcançado no mesmo mês em 2015, com destaque para a queda nas compras de combustíveis e lubrificantes (-54,6%), siderúrgicos (-45,1%), equipamentos eletroeletrônicos (-43,9%), veículos automóveis e partes (-39,5%), equipamentos mecânicos (-36,7%), e químicos orgânicos/inorgânicos (-28,0%).

Em relação a fevereiro, há um aumento de 2,1% nas exportações em março ocasionada pelo crescimento nas vendas de produtos básicos (+12,9%). Houve queda de semimanufaturados (-18,0%) e manufaturados (-0,03%).

Já na comparação com a primeira semana de março, a segunda semana do mês registra queda de 14,7% nas exportações e alta de 6,2% nas importações.

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