Economia

Balança comercial tem déficit de US$ 334 bilhões

As exportações de produtos básicos recuaram 12,4%, com acúmulo de US$ 4,68 bilhões


	Trabalhador manipula carne de frango em frigorífico: os principais responsáveis pela queda nas vendas dos produtos básicos foram soja em grão, minério de ferro, petróleo bruto e carnes bovina, suína e de frango
 (Ricardo Rojas/Reuters)

Trabalhador manipula carne de frango em frigorífico: os principais responsáveis pela queda nas vendas dos produtos básicos foram soja em grão, minério de ferro, petróleo bruto e carnes bovina, suína e de frango (Ricardo Rojas/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 19 de agosto de 2013 às 16h10.

Brasília – Após garantirem superávit à balança comercial na semana passada, as exportações de produtos básicos recuaram 12,4%, segundo o critério da média diária, e provocaram um déficit de US$ 334 bilhões na terceira semana de agosto. O número é resultado de US$ 4,68 bilhões em exportações, valor menor do que importações de US$ 5,02 bilhões.

No ano, o déficit acumulado é US$ 4,71 bilhões. Os números foram divulgadas hoje (19) pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior.

Os principais responsáveis pela queda nas vendas dos produtos básicos foram soja em grão, minério de ferro, petróleo bruto e carnes bovina, suína e de frango. O comércio de manufaturados e semimanufaturados cresceu, mas não o suficiente para impedir o resultado negativo.

As exportações de automóveis, veículos de carga, etanol, polímeros plásticos, máquinas para terraplanagem e tratores garantiram crescimento de 2,8% ao grupo dos manufaturados, segundo a média diária. Os semimanufaturados, o aumento nas vendas de açúcar bruto, celulose, ouro, ferro fundido e ligas de ferro apresentaram exportações 3,7% maiores.

A elevação das importações também contribuiu para o déficit comercial. De acordo com as informações do ministério, as aquisições do Brasil no exterior somaram mais de US$ 1 bilhão na terceira semana de agosto e cresceram 13,7% com relação à média diária de US$ 883,4 bilhões registrada até a segunda semana.

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