Containers: de acordo com o ministério, a interrupção programada de plataformas de petróleo derrubou as exportações de óleo bruto em 2013 (Arquivo)
Da Redação
Publicado em 2 de dezembro de 2013 às 14h52.
Brasília – Apesar de registrar superávit em novembro, a balança comercial (diferença entre exportações e importações) acumula o pior resultado nos 11 primeiros meses do ano desde 2000.
Segundo números divulgados há pouco pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, a balança teve déficit de US$ 89 milhões de janeiro a novembro.
A queda das exportações e a alta das importações explicam o saldo negativo acumulado neste ano. De janeiro a novembro, o país exportou US$ 221,333 bilhões, com redução de 1,1% pela média diária. As compras do exterior, no entanto, totalizaram US$ 221,422 bilhões, aumento de 7,2% também pela média diária.
De acordo com o ministério, a interrupção programada de plataformas de petróleo derrubou as exportações de óleo bruto em 2013.
Da mesma forma, o aumento no consumo de combustíveis impulsionou as importações de derivados de petróleo.
Além disso, uma mudança no registro contábil das importações da Petrobras fez a balança comercial acumular fortes resultados negativos de janeiro a abril.
No mês passado, a balança registrou superávit de US$ 1,740 bilhão. Foi o terceiro melhor resultado deste ano, perdendo para junho (US$ 2,308 bilhões) e setembro (US$ 2,145 bilhões). Em novembro, o país exportou US$ 20,862 bilhões e importou US$ 19,122 bilhões.