Redação Exame
Publicado em 4 de abril de 2024 às 16h58.
A Secretaria de Comércio Exterior (Secex) do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC) revisou a previsão de superávit comercial de 2024 para baixo. Em dados precisos, uma diferença de US$ 20,9 bilhões.
Agora, a expectativa é de que, no ano, o saldo positivo das contas feche em US$ 73,5 bilhões, ante US$ 94,4 bilhões da previsão inicial. No ano passado, a balança teve superávit recorde, de US$ 98,9 bilhões. Na comparação com 2023, portanto, a nova projeção representa uma queda de 25,7% caso confirmada.
Nas contas da pasta liderada pelo vice-presidente Geraldo Alckmin, as exportações devem somar US$ 332,6 bilhões neste ano — queda de 2,1% em relação ao ano passado. Inicialmente, previa-se um total de US$ 348,2 bilhões de exportações - número maior que o do ano passado, quando as vendas somaram US$ 339,7 bilhões.
Nas importações, a projeção atual é de que o dado cresça nesse ano: o MDIC estima que as compras somem US$ 259,1 bilhões em 2024, alta de 7,6% na comparação com 2023.
Inicialmente, o MDIC projetava US$ 253,8 bilhões em importações. No ano passado, esse número fechou em US$ 240,8 bilhões.
Com isso, a corrente de comércio do Brasil, soma entre exportações e importações, também foi revisada: de US$ 602 bilhões para US$ 591,7 bilhões, contra US$ 580,5 bilhões registrados em 2023.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) tem sido vocal em defender que o país pode — e precisa — chegar a uma corrente de comércio de US$ 1 trilhão.
Com Estadão Conteúdo.