Exportações: as exportações registraram média diária de US$ 724,1 milhões em janeiro e acumulam queda de 0,2% em relação a janeiro de 2013 (Arquivo)
Da Redação
Publicado em 13 de janeiro de 2014 às 15h20.
Brasília - A balança comercial brasileira iniciou o ano no vermelho. Nas duas primeiras semanas de janeiro de 2014, que totalizaram sete dias úteis, a balança registrou déficit de US$ 574 milhões, resultado de exportações no valor de US$ 5,069 bilhões e importações de US$ 5,643 bilhões.
Os dados divulgados nesta segunda-feira, 13, pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC) mostram que a balança teve superávit de US$ 110 milhões na primeira semana do mês, com apenas dois dias úteis, e um déficit de US$ 684 milhões na segunda semana de janeiro.
As exportações registraram média diária de US$ 724,1 milhões em janeiro e acumulam queda de 0,2% em relação a janeiro de 2013 (US$ 725,8 milhões).
Houve queda de 7,2% das vendas externas de bens manufaturados, puxada por etanol, tubos flexíveis de ferro ou aço, açúcar refinado, autopeças, medicamentos, máquinas e aparelhos para uso agrícola, pneumáticos e automóveis de passageiros.
Os embarques de bens semimanufaturados subiram 4,9%, em função das vendas de óleo de soja em bruto, celulose, sucos e extratos vegetais, óleo de dendê em bruto, madeira laminada e em estilhas, borracha sintética e artificial e ferro-ligas.
As exportações de produtos básicos cresceram 3,3% por conta, principalmente, de soja em grão, minério de alumínio, petróleo em bruto, farelo de soja, arroz em grãos, minério de manganês e carne bovina.
Nas importações, a média diária até a segunda semana de janeiro de 2014 foi de US$ 806,1 milhões, 11,4% abaixo da média de janeiro de 2013 (US$ 909,4 milhões).
Diminuíram as compras brasileiras no exterior, principalmente, com combustíveis e lubrificantes (-71,7%), leite e derivados (-38,0%), aeronaves e peças (-23,9%), bebidas e álcool (-21,4%), farmacêuticos (-9,9%), cereais e produtos de moagem (-6,1%), veículos automóveis e partes (-5,9%) e produtos siderúrgicos (-2,2%).