Exportações e importações: balança acumula déficit de US$ 345 milhões no mês (REUTERS/Andres Stapff)
Da Redação
Publicado em 26 de maio de 2014 às 15h52.
Brasília - Depois de registrar resultado positivo de US$ 563 milhões na semana retrasada, a balança comercial (diferença entre exportações e importações) voltou a ficar negativa em maio.
Segundo o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, as importações superaram as exportações em US$ 1,134 bilhão na quarta semana do mês.
O resultado negativo anulou o superávit que a balança vinha registrando em maio.
Agora, a balança acumula déficit de US$ 345 milhões no mês.
O déficit da semana passada fez o rombo da balança comercial saltar para US$ 5,911 bilhões em 2014, 27,7% superior aos US$ 4,628 bilhões registrados no mesmo período do ano passado.
A deterioração do saldo da balança comercial neste ano foi provocada pela queda das exportações em maior intensidade que a redução das importações.
No acumulado do ano, as vendas para o exterior totalizam US$ 85,040 bilhões, queda de 2,9% em relação ao mesmo período de 2013 pela média diária.
As compras externas somam US$ 90,951 bilhões, recuo de 1,2% também pelo critério da média diária.
Nas quatro primeiras semanas de maio, as exportações acumulam queda de 5,4% em relação ao mesmo período de 2013 pela média diária.
As vendas de produtos básicos (bens agrícolas e minerais) cresceram 1,2% nesse tipo de comparação, impulsionadas por minério de cobre, petróleo bruto e pelas safras de café e de soja.
No entanto, as exportações de manufaturados caíram 12,5%, principalmente por causa da redução da venda de veículos, açúcar refinado e aviões, e as de semimanufaturados recuaram 18%, puxadas pelo açúcar bruto e óleo de soja.
As importações ficaram praticamente estáveis, com alta de 0,2% pela média diária, nas quatro primeiras semanas do mês em relação ao ano passado.
De acordo com o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, os maiores aumentos foram registrados nas compras de adubos e fertilizantes (43,7%), farmacêuticos (16,4%) e produtos siderúrgicos (11,9%).