Economia

Axl Rose faz piada com dívida externa americana e elogia o Brasil

Líder do Guns N' Roses usou o Facebook para criticar endividamento dos Estados Unidos e afagou o público brasileiro, para o qual tocará no Rock in Rio

Diante do polêmico risco de um calote da maior economia do mundo, o astro norte-americano decidiu fazer piada com o sufoco de seu país (Ian Hitchcock/Getty Images)

Diante do polêmico risco de um calote da maior economia do mundo, o astro norte-americano decidiu fazer piada com o sufoco de seu país (Ian Hitchcock/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 3 de agosto de 2011 às 14h49.

Última atualização em 11 de outubro de 2019 às 16h46.

São Paulo - É pouco provável que a vida de drogas, bebedeiras e quebradeiras em quartos de hotel tenha ensinado algo de finanças ao vocalista Axl Rose, do Guns N' Roses. Mas diante do polêmico risco de um calote da maior economia do mundo, o astro norte-americano decidiu fazer piada com o sufoco de seu país. E acabou sobrando elogio para o Brasil, onde a banda fará seu próximo show, em 2 de outubro, no Rock in Rio.

Axl postou no perfil oficial do Guns N' Roses no Facebook, na última semana, um gráfico, com atualização em tempo real, que exibe o perfil de endividamento público e externo de vários países, sempre em relação ao PIB de cada um. Enquanto os Estados Unidos registram um dívida externa equivalente a 99,9% do PIB, o Brasil, por exemplo, aparece com 17,9%.

"Quem sabe que diabos significa essa porcaria de dívida? Mas o Brasil parece estar muito bem. Faz sentido que as pessoas estejam indo para o espaço sideral!", escreveu o vocalista, que já teve o post curtido por 5.230 pessoas em uma semana.

Telhado de vidro - Apesar de ter acumulado uma fortuna de respeito nos áureos tempos do Guns N' Roses, Axl Rose não é exatamente um bom administrador. A maior prova disso foi a inacabável e perdulária produção do mais recente álbum da banda, o Chinese Democracy - sempre lembrado como o disco mais caro da história.

Em 13 anos de gravações, a banda passou por 14 estúdios e contou com a participação de pelo menos outros 19 músicos, além do próprio Axl. Segundo documentos da gravadora Geffens, até 2005, o Chinese Democracy já tinha custado 13 milhões de dólares. Depois disso, o álbum ainda demoraria mais três anos antes de, finalmente, ser lançado, em 2008.

O Brasil, além da economia, é auspicioso para Axl por outro motivo: é um dos poucos - talvez o maior - reduto de fãs que, a duras penas, mantêm a fidelidade ao som dele e da banda. Tomara que Axl retribua.

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