Economia

Aumento de 33% eleva salário mínimo argentino a R$ 2 mil

O seguro desemprego, defasado em relação aos salários de 2016, também será reajustado


	Argentina: o seguro desemprego, defasado em relação aos salários de 2016, também será reajustado
 (Getty Images)

Argentina: o seguro desemprego, defasado em relação aos salários de 2016, também será reajustado (Getty Images)

DR

Da Redação

Publicado em 20 de maio de 2016 às 10h28.

O governo argentino e os sindicatos acordaram, nesta quinta-feira, um aumento do salário mínimo em 33% para que ele chegue a 8.060 pesos (560 dólares) em janeiro de 2017, informou uma fonte empresarial que participou da reunião.

O aumento do salário referencial, que até agora era de 6.060 pesos (420 dólares), será reajustado em parcelas entre junho, setembro e janeiro de 2017.

"É um bom acordo, porque para o setor empresarial não é uma coisa grave e dá um piso aceitável para o salário mínimo", afirmou Osvaldo Cornide, presidente da Confederação Argentina das Médias Empresas ao deixar a sede do governo.

O seguro desemprego, defasado em relação aos salários de 2016, também será reajustado, de 400 pesos (27,7 dólares) para 3.000 pesos (208 dólares).

Argentina passa por uma alta inflação, de quase 20% acumulada em 2016, sentida principalmente na cesta básica.

Acompanhe tudo sobre:América LatinaArgentinacesta-basicaSalário mínimo

Mais de Economia

Presidente do Banco Central: fim da jornada 6x1 prejudica trabalhador e aumenta informalidade

Ministro do Trabalho defende fim da jornada 6x1 e diz que governo 'tem simpatia' pela proposta

Queda estrutural de juros depende de ‘choques positivos’ na política fiscal, afirma Campos Neto

Redução da jornada de trabalho para 4x3 pode custar R$ 115 bilhões ao ano à indústria, diz estudo