Economia

Aumento da arrecadação compensa elevação de despesas em ano eleitoral

Brasília - O aumento da arrecadação ao longo deste ano tem compensado a elevação das despesas em ano eleitoral. Tanto o governo federal como os Estados e municípios têm se valido de aumento da arrecadação para alcançar superávits primários nas suas contas. O crescimento da arrecadação tem sido favorecido pela retomada mais acelerada da atividade […]

EXAME.com (EXAME.com)

EXAME.com (EXAME.com)

DR

Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h46.

Brasília - O aumento da arrecadação ao longo deste ano tem compensado a elevação das despesas em ano eleitoral. Tanto o governo federal como os Estados e municípios têm se valido de aumento da arrecadação para alcançar superávits primários nas suas contas. O crescimento da arrecadação tem sido favorecido pela retomada mais acelerada da atividade econômica.

"É de se esperar que a combinação de aumento de receitas e de retirada das desonerações se refletisse no superávit primário", disse o chefe do Departamento Econômico (Depec) do Banco Central, Altamir Lopes. Ele destacou que a arrecadação de impostos em contribuições federais cobrados pela Receita teve um crescimento nominal em abril de 22% em comparação ao mesmo mês do ano passado. A arrecadação do ICMS cobrado pelos Estados também está em alta. O chefe do Depec fez questão de ressaltar que a arrecadação do ICMS em março registrou uma expansão nominal de 15,1% sobre o mesmo mês de 2009. Os dados de abril para o ICMS não são conhecidos ainda.

Lopes comentou que, "em geral", é natural o aumento dos dispêndios em anos eleitorais. Mas destacou que não tem como avaliar o comportamento em separado da evolução das despesas dos Estados. "O que temos observado é um aumento da arrecadação", disse.
 

Acompanhe tudo sobre:EleiçõesGovernoImpostosLeão

Mais de Economia

BNDES vai repassar R$ 25 bilhões ao Tesouro para contribuir com meta fiscal

Eleição de Trump elevou custo financeiro para países emergentes, afirma Galípolo

Estímulo da China impulsiona consumo doméstico antes do 'choque tarifário' prometido por Trump

'Quanto mais demorar o ajuste fiscal, maior é o choque', diz Campos Neto