Economia

Aumenta parcela das empresas que irão reduzir investimentos

Consulta a 630 pessoas jurídicas responsáveis por vendas estimadas em 555 bilhões de reais revela piora dos indicadores de investimento


	Investimento:  31% das empresas afirmaram ter investido mais nos últimos 12 meses
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Investimento:  31% das empresas afirmaram ter investido mais nos últimos 12 meses (dreamstime.com)

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Da Redação

Publicado em 13 de junho de 2014 às 13h21.

Brasília - O percentual das empresas que vão reduzir investimento nos próximos 12 meses subiu para 21 por cento ante 16 por cento no indicador anterior, ao mesmo tempo em que recuou para 30 por cento ante 34 por cento a parcela das firmas que pretendem ampliar a capacidade de produção.

Os dados constam de pesquisa feita pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) referente à sondagem de investimentos no segundo trimestre comparativa a dados levantados no primeiro trimestre.

A consulta a 630 pessoas jurídicas responsáveis por vendas estimadas em 555 bilhões de reais revela piora dos indicadores de investimento, reforçando o ciclo de baixo crescimento.

De acordo com a sondagem, 31 por cento das empresas afirmaram ter investido mais nos últimos 12 meses, percentual inferior aos 37 por cento que responderam ter investido mais no primeiro trimestre. Em outra questão, 24 por cento das empresas informaram ter investido menos nos últimos 12 meses. Na pesquisa do primeiro trimestre, esse percentual era 18 por cento.

Os dados reforçam um quadro negativo para o investimento em contexto de baixa confiança na capacidade de expansão da economia. No primeiro trimestre, a Formação Bruta de Capital Fixo recuou 2,1 por cento, sendo um dos fatores da perda de fôlego da economia no primeiro trimestre do ano.

Agrava esse panorama a piora da percepção das empresas sobre as condições para ampliar a capacidade produtiva. De acordo com a sondagem da FGV, o percentual das empresas que apontam dificuldades em investir subiu para 49 por cento, ante 46 por cento na pesquisa anterior.

As firmas consultadas citaram limitação de recursos e incerteza sobre a demanda como principais fatores inibidores.

Já a proporção das empresas que informaram estar sem programa de investimento subiu para 18 por cento ante o percentual de 17 por cento em 2013.

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