Economia

Atividade industrial dos EUA perde força em setembro

PMI preliminar para a indústria dos EUA recuou para 52,8 neste mês, ante 53,1 em agosto


	Indústria: crescimento da produção acelerou para máxima em seis meses de 55,3 ante 52,5, mas o fluxo de novas encomendas de consumidores domésticos e externos desacelerou
 (Getty Images)

Indústria: crescimento da produção acelerou para máxima em seis meses de 55,3 ante 52,5, mas o fluxo de novas encomendas de consumidores domésticos e externos desacelerou (Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 23 de setembro de 2013 às 10h38.

Nova York - O crescimento da atividade industrial dos Estados Unidos desacelerou em setembro à medida que a demanda por produtos caiu e as empresas contrataram menos funcionários, mostrou o Índice dos Gerentes de Compras (PMI, na sigla em inglês) nesta segunda-feira.

A empresa de dados financeiros Markit informou que seu PMI preliminar para a indústria dos EUA recuou para 52,8 neste mês, ante 53,1 em agosto. Uma leitura acima de 50 indica expansão.

O crescimento da produção acelerou para máxima em seis meses de 55,3 ante 52,5, mas o fluxo de novas encomendas de consumidores domésticos e externos desacelerou, sugerindo que "o crescimento da produção deve enfraquecer no quarto trimestre, a menos que a demanda ganhe força novamente em outubro", disse o economista-chefe do Markit, Chris Williamson.

Em relação às contratações, as empresas foram cautelosas neste mês. O subíndice de emprego caiu para 51,4, marcando o ritmo mais lento de criação de empregos em três meses. Em agosto, o subíndice havia ficado em 53,1.

A pesquisa sugere que o ímpeto de crescimento no setor pode estar perdendo força e "justifica a decisão do Federal Reserve (banco central dos EUA) de não reduzir suas compras de ativos", disse Williamson.

Citando preocupações quanto ao estado da economia, o Fed decidiu na semana passada continuar comprando 85 bilhões de dólares em títulos por mês para manter as taxas de juros baixas e sustentar o crescimento. Os investidores esperavam que o banco central começasse a reduzir as compras neste mês.

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