Economia

Atividade industrial do RS sobe 1% em setembro, diz Fiergs

Apesar de ser a terceira alta consecutiva, não foi suficiente para evitar a queda no acumulado do ano, que soma 4,1%


	Indústria: faturamento real avançou 15,2% em setembro em relação ao mês anterior
 (Getty Images)

Indústria: faturamento real avançou 15,2% em setembro em relação ao mês anterior (Getty Images)

DR

Da Redação

Publicado em 6 de novembro de 2014 às 15h57.

Porto Alegre - A atividade industrial gaúcha subiu 1% em setembro com relação a agosto, sem os efeitos sazonais, de acordo com levantamento divulgado nesta quinta-feira, 6, pela Federação das Indústrias do Rio Grande do Sul (Fiergs).

Apesar de ser a terceira alta consecutiva, não foi suficiente para evitar a queda no acumulado do ano, que soma 4,1%.

De acordo com a Fiergs, o bom resultado de setembro se deve principalmente à base de comparação baixa e ao calendário com dois dias úteis a mais do que o normal para o mês.

Além disso, também influenciaram positivamente as promoções de vendas feitas para reduzir estoques, bem como a forte exportação de tabaco.

Na comparação de setembro com o mesmo mês de 2013, a atividade da indústria gaúcha registra redução de 2,7%.

"Os últimos resultados evidenciam que pelo menos a situação parou de piorar, sem qualquer indicação, contudo, de que esteja em curso um crescimento sustentável", avaliou o presidente da Fiergs, Heitor José Müller, ao divulgar o Índice de Desempenho Industrial (IDI-RS).

Dos seis indicadores que compõem o IDI-RS, a única queda de setembro ante agosto ocorreu no emprego (-0,5%).

O destaque do lado positivo ficou por conta do faturamento real, que avançou 15,2%, recuperando-se de um longo ciclo de desaceleração.

As compras totais subiram 5,2%, as horas trabalhadas na produção tiveram aumento de 2% e a massa salarial, de 0,3%. Já utilização da capacidade instalada ficou estável.

Acompanhe tudo sobre:gestao-de-negociosIndicadores econômicosResultado

Mais de Economia

Eleição de Trump elevou custo financeiro para países emergentes, afirma Galípolo

Estímulo da China impulsiona consumo doméstico antes do 'choque tarifário' prometido por Trump

'Quanto mais demorar o ajuste fiscal, maior é o choque', diz Campos Neto

Manifestantes se reúnem na Avenida Paulista contra escala 6x1