Homem trabalhando em uma indústria siderúrgica na China (Getty Images/Getty Images)
Da Redação
Publicado em 23 de junho de 2014 às 07h31.
Pequim - A atividade do setor industrial da China cresceu em junho pela primeira vez em seis meses com o aumento das novas encomendas, mostrou a pesquisa Índice de Gerentes de Compras (PMI, na sigla em inglês) do HSBC nesta segunda-feira, oferecendo novos sinais de que a economia está se estabilizando.
Ainda assim, muitos analistas acreditam que o governo poderá precisar apresentar mais medidas nos próximos meses para compensar os riscos de uma desaceleração no mercado imobiliário e a persistente fraqueza nas exportações, depois que o premiê chinês prometeu na semana passada que a economia não sofrerá um pouso forçado.
O PMI preliminar do HSBC/Markit para a indústria da China subiu mais do que o esperado, para 50,8 em junho ante 49,4 em maio, superando a expectativa em pesquisa da Reuters de 49,7 e acima da marca de 50 que separa crescimento de contração.
Foi a primeira vez desde dezembro que o PMI ficou em território de crescimento, e a leitura mais alta desde novembro, quando também atingiu 50,8.
O dado reforçou as expectativas do mercado de que a segunda maior economia do mundo está superando sua desaceleração, mesmo que a recuperação seja lenta.
"A melhora deste mês é consistente com os dados sugerindo que o míni-estímulo das autoridades está avançando para a economia real", disse o economista-chefe para China do HSBC, Qu Hongbin, referindo-se a uma série de medidas anunciadas pelo governo nos últimos meses para impulsionar a atividade.
O subíndice de novas encomendas, medida de demanda externa e doméstica, avançou para 51,8, o ritmo mais rápido em 15 meses.