Economia

Atividade econômica vai crescer pelos próximos dois anos, prevê Tombini

Tombini voltou a assegurar que a inflação brasileira está convergindo para o centro da meta estabelecida pelo Banco Centra

O presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, participa da posse dos novos analistas do BC (Fabio Rodrigues Pozzebom/ABr)

O presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, participa da posse dos novos analistas do BC (Fabio Rodrigues Pozzebom/ABr)

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Da Redação

Publicado em 23 de março de 2012 às 22h13.

São Paulo – O presidente do Banco Central (BC), Alexandre Tombini, disse hoje (23), em São Paulo, que o país vai crescer de forma mais intensa nos próximos dois anos. Um crescimento sustentado, segundo ele, pela demanda interna, por estoques industriais e pelo que chamou de "processo de flexibilização das condições macroeconômicas".

“O ritmo da atividade econômica irá se acelerar ao longo deste ano e ao longo do próximo ano, ou seja, teremos mais crescimento em 2012 do que tivemos em 2011 e, em 2013, possivelmente, mais do que teremos este ano”, disse Tombini.

Quanto à economia mundial, Tombini prevê crescimento menor este ano, “permanecendo em patamares relativamente baixos em comparação à história de evolução do PIB [Produto Interno Bruto] mundial”.

Tombini voltou a assegurar que a inflação brasileira está convergindo para o centro da meta estabelecida pelo Banco Central, de 4,5% no acumulado do ano. Para reforçar a previsão, Tombini lembrou que a meta de inflação foi cumprida, em 2011, pelo oitavo ano consecutivo. “Em relação ao sistema de metas, vemos que tem sido importante e bem sucedido para fazer com que a inflação oscile ao redor da meta”, disse.

Tombini participou em São Paulo do lançamento da ampliação do Sistema de Informações de Crédito (SCR), que fornece informações mais detalhadas sobre operações de crédito, como renda das pessoas físicas e faturamento das pessoas jurídicas. Até o momento, o sistema identificava, de forma facultativa, todos os clientes com operações totais iguais ou superiores a R$ 1 mil. A partir de 30 de abril, essa identificação vai ser obrigatória.

De acordo com o presidente do BC, com a ampliação do SCR, será possível identificar 96% das operações de crédito. “É uma cobertura que poucos países têm, se é que algum país tem esse tipo de cobertura de suas informações de crédito”, disse Tombini.

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