Economia

Atividade econômica deve crescer até 2,5% em 2014, diz Ipea

Dados referentes à atividade em janeiro e fevereiro apontaram viés positivo, afirmou coordenador do Grupo de Estudos de Conjuntura (Gecon) do Ipea


	Indústria: Ipea lembrou que a produção industrial cresceu 2,9% em janeiro, e prevê um novo aumento de 0,4% em fevereiro
 (Kiyoshi Ota/Bloomberg)

Indústria: Ipea lembrou que a produção industrial cresceu 2,9% em janeiro, e prevê um novo aumento de 0,4% em fevereiro (Kiyoshi Ota/Bloomberg)

DR

Da Redação

Publicado em 26 de março de 2014 às 16h03.

Rio - A tendência para a atividade econômica brasileira é de crescimento de 2% a 2,5% em 2014, segundo o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea).

Os dados referentes à atividade em janeiro e fevereiro apontaram um viés positivo, afirmou Fernando Ribeiro, coordenador do Grupo de Estudos de Conjuntura (Gecon) do instituto.

"Não é uma projeção de crescimento, mas, quando você olha os indicadores, você vê que há tendência de crescimento de 2% a 2,5% (em 2014)", declarou Ribeiro.

"Essa tendência pode se sustentar, mas vai depender bastante do investimento", apontou.

O Ipea lembrou que a produção industrial cresceu 2,9% em janeiro, e prevê um novo aumento de 0,4% em fevereiro.

O primeiro mês do ano também mostrou desempenho melhor do que o esperado das vendas no varejo, aceleração do ritmo de crescimento de empregos formais e aumento de 3,6% no rendimento real dos trabalhadores, ressaltou o pesquisador.

Segundo Ribeiro, não deve haver mudança significativa no quadro econômico ao longo de 2014. "A expectativa é de um crescimento moderado do PIB, sujeito a volatilidade", disse.

O instituto prevê ainda inflação pressionada, próxima ao teto da meta, e as contas externas sob controle, apesar do maior déficit comercial.

Acompanhe tudo sobre:Crescimento econômicoDesenvolvimento econômicoeconomia-brasileiraIndicadores econômicosIpea

Mais de Economia

BNDES vai repassar R$ 25 bilhões ao Tesouro para contribuir com meta fiscal

Eleição de Trump elevou custo financeiro para países emergentes, afirma Galípolo

Estímulo da China impulsiona consumo doméstico antes do 'choque tarifário' prometido por Trump

'Quanto mais demorar o ajuste fiscal, maior é o choque', diz Campos Neto