Economia

Associação recomenda que shoppings funcionem em horário reduzido

Associação observou que a medida evita paralisar totalmente as atividades econômicas nos shoppings

Shoppings: shoppings localizados em áreas que não tiveram nenhum caso confirmado da doença devem monitorar a evolução do quadro local (Germano Lüders/Exame)

Shoppings: shoppings localizados em áreas que não tiveram nenhum caso confirmado da doença devem monitorar a evolução do quadro local (Germano Lüders/Exame)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 17 de março de 2020 às 14h59.

A Associação Brasileira de Shopping Centers (Abrasce) recomendou aos associados com empreendimentos localizados em áreas com casos confirmados de coronavírus que funcionem em horário reduzido, das 12 horas às 20 horas, a partir desta quarta-feira 18. Isso significa uma redução de 4 horas no expediente diário dos shoppings, que costumam ficar abertos das 10 horas às 22 horas.

Já os shoppings localizados em áreas que não tiveram nenhum caso confirmado da doença devem monitorar a evolução do quadro local, mas não há recomendação para mudança no horário de operação, de acordo com comunicado publicado há instantes pela associação nacional.

"Tal medida atende a solicitação dos lojistas e está alinhada com a recomendação do Poder Público para a redução de circulação de pessoas", afirmou a Abrasce, em nota.

A associação observou que a medida evita paralisar totalmente as atividades econômicas nos shoppings, em especial os serviços de utilidade pública, como bancos, farmácias, laboratórios e supermercados, por exemplo.

"A associação entende que tais medidas, somadas às ações preventivas individuais, tais como higienização das mãos, cuidados redobrados com a limpeza e espaçamento de mesas nos locais de alimentação, colaboram com os esforços de combate à epidemia do novo coronavírus", completou.

A nota divulgada pela associação não informa como anda o movimento nos shopping centers. Conforme mostrou o Broadcast (sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado) na sexta-feira, 13, as redes de lojistas de pequeno porte já sentiam uma queda na ordem de 20% a 30% nas vendas ao longo das 48 horas anteriores, quando o receio da população com a propagação da covid-19 se intensificou.

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