Economia

As cidades mais caras para comprar e manter um carro

Tanto no custo inicial quanto no de manutenção, Xangai ficou em primeiro lugar em pesquisa da Economist

Trânsito em Xangai: cidade tem o custo para compra e manutenção de carros mais alto do mundo (China Photos/Getty Images)

Trânsito em Xangai: cidade tem o custo para compra e manutenção de carros mais alto do mundo (China Photos/Getty Images)

DR

Da Redação

Publicado em 5 de abril de 2013 às 11h39.

São Paulo – Xangai, na China, é a cidade no mundo onde é mais caro comprar e manter um carro. O dado vem de um estudo da Economist Intelligence Unit (EIU), unidade de pesquisas da The Economist, publicado no blog Graphic Detail.

O ranking considerou o preço médio de aquisição de carros novos e a manutenção por três anos (2010-2012). Apesar de mostrar o maior custo, Xangai vem reduzindo esse valor. Os três anos pesquisados mostraram um preço 16,3% menor do que no período entre 2005 e 2007 (em dólares).

A pesquisa avaliou os preços em 14 grandes cidades mundiais. Além dos valores para comprar um carro, na manutenção entraram gastos com impostos, registros, seguro e combustíveis.

Na lista, São Paulo ficou em segundo lugar. Na cidade, os preços subiram 23,9% do período de 2005 – 2007 para 2010-2012.
Sem considerar valores absolutos, a cidade que mais viu custos aumentarem foi Roma, com uma alta de 51,3%.

Confira: 

Ranking Cidade Variação de custos entre 2005/07 e 2010/12
Xangai (China) -16,30%
São Paulo (Brasil) 23,90%
Délhi (Índia) 45,90%
Roma (Itália) 51,30%
Sydney (Austrália) 7,20%
Berlim (Alemanha) 2,10%
Amsterdam (Holanda) -10,60%
Moscou (Rússia) -18%
Paris (França) 13,20%
10º Londres (Inglaterra) -1,50%
11º Tóquio (Japão) 3,30%
12º Nova York (Estados Unidos) -8,10%
13º Toronto (Canadá) -6,60%
14º Zurique (Suíça) 15,30%
Acompanhe tudo sobre:AutoindústriaCarrosCusto de vidaEmpresasListasRankingsThe EconomistVeículos

Mais de Economia

Presidente do Banco Central: fim da jornada 6x1 prejudica trabalhador e aumenta informalidade

Ministro do Trabalho defende fim da jornada 6x1 e diz que governo 'tem simpatia' pela proposta

Queda estrutural de juros depende de ‘choques positivos’ na política fiscal, afirma Campos Neto

Redução da jornada de trabalho para 4x3 pode custar R$ 115 bilhões ao ano à indústria, diz estudo