Economia

Argentina cortará taxa sobre exportação de soja a partir de 2018

Redução de 0,5 ponto percentual ao mês na taxa de exportação será válida também para as exportações de óleo de soja e farelo de soja

Argentina é a principal exportadora global de óleo e farelo de soja e a terceira maior em soja em grãos (foto/Divulgação)

Argentina é a principal exportadora global de óleo e farelo de soja e a terceira maior em soja em grãos (foto/Divulgação)

R

Reuters

Publicado em 2 de janeiro de 2017 às 14h43.

Buenos - A Argentina vai começar a cortar sua taxa sobre exportação de soja em 0,5 ponto percentual a cada mês por dois anos a partir de janeiro de 2018, o que resultará em uma redução de 12 pontos, para 18 por cento, ao final de 2019, segundo um decreto do governo nesta segunda-feira.

Quando Mauricio Macri tornou-se presidente com um discurso pró-mercado em dezembro de 2015, ele cortou a taxa para 30 por cento, ante 35 por cento. Ele prometeu na época que continuaria cortando o imposto em 5 pontos percentuais por ano, mas preocupações fiscais travaram o plano.

A redução de 0,5 ponto percentual ao mês na taxa de exportação em 2018 e 2019 será válida também para o imposto de 27 por cento cobrado sobre as exportações de óleo de soja e farelo de soja.

A Argentina é a principal exportadora global de óleo e farelo de soja e a terceira maior em soja em grãos, atrás de Brasil e Estados Unidos.

Considerando uma meta de déficit de 4,2 por cento do Produto Interno Bruto (PIB) para 2017, Macri reduziu o impacto de algumas de suas reformas para a liberalização dos mercados. Logo após tomar posse, ele deixou o valor do peso variar livremente no mercado de câmbio e eliminou taxas de exportação para trigo e milho.

 

Acompanhe tudo sobre:ArgentinaExportaçõesImpostosSoja

Mais de Economia

BNDES vai repassar R$ 25 bilhões ao Tesouro para contribuir com meta fiscal

Eleição de Trump elevou custo financeiro para países emergentes, afirma Galípolo

Estímulo da China impulsiona consumo doméstico antes do 'choque tarifário' prometido por Trump

'Quanto mais demorar o ajuste fiscal, maior é o choque', diz Campos Neto