Príncipe herdeiro saudita, Mohamed bin Salan (à dir.), e o presidente dos EUA, Joe Biden, no Palácio Al Salam de Jidá, no oeste da Arábia Saudita (AFP/AFP)
AFP
Publicado em 16 de julho de 2022 às 14h32.
Última atualização em 16 de julho de 2022 às 14h55.
As "políticas pouco realistas" para reduzir as emissões de CO2 podem alimentar uma "inflação excepcional" - disse o príncipe herdeiro saudita, Mohamed bin Salman, neste sábado (16), ao presidir uma cúpula entre os Estados Unidos e vários países árabes, em Jidá.
"A adoção de políticas pouco realistas para reduzir as emissões, excluindo as principais fontes de energia, provocará, nos próximos anos, uma inflação excepcional e um aumento dos preços da energia", disse o príncipe Mohammed ao presidente americano, Joe Biden, e aos líderes do Golfo.
“Os desafios ambientais que o mundo enfrenta hoje, em particular a mudança climática, exigem um tratamento realista e responsável para alcançar um desenvolvimento sustentável”, afirmou o príncipe, que defendeu uma "abordagem equilibrada".
Nesse sentido, pediu que "se continue a investir em combustíveis fósseis" para "atender à crescente demanda mundial".
Especialistas acreditam, porém, que essas energias são, em grande parte, responsáveis pelo aquecimento global.
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