Economia

Arábia e Iraque concordam que cortes precisam ser estendidos

A Opep se reunirá em Viena na quinta-feira para avaliar se prolonga o acordo original alcançado em dezembro

Opep: "Eu acredito que temos um crescente consenso (sobre a duração da extensão dos cortes)" (Leonhard Foeger/File Photo/Reuters)

Opep: "Eu acredito que temos um crescente consenso (sobre a duração da extensão dos cortes)" (Leonhard Foeger/File Photo/Reuters)

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Reuters

Publicado em 22 de maio de 2017 às 18h39.

Bagdá/Viena - A Arábia Saudita e o Iraque, dois dos maiores produtores da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep), concordaram nesta segunda-feira em estender o corte global na oferta de petróleo em nove meses em esforço para elevar os preços do petróleo, retirando um possível obstáculo antes do encontro dos países produtores nesta semana.

O ministro de Energia saudita, Khalid al-Falih, disse que ele não esperava nenhuma oposição dentro da Opep à extensão dos cortes por mais nove meses, falando após ter encontrado seu equivalente iraquiano em Bagdá.

A Opep se reunirá em Viena na quinta-feira para avaliar se prolonga o acordo original alcançado em dezembro no qual a Opep e 11 países de fora do grupo, incluindo a Rússia, concordaram em reduzir a produção em 1,8 milhão de barris por dia no primeiro semestre de 2017.

O ministro saudita disse em uma coletiva de imprensa conjunta com o ministro iraquiano Jabar Ali al-Luaibi que o Iraque havia dado "sinal verde" para uma proposta de extensão de 9 meses que seria apresentada à reunião na capital austríaca.

Ele disse que um novo acordo seria similar ao anterior, com mudanças mínimas. Ele disse que qualquer decisão não seria finalizada até a Opep se reunir.

Falih estava fazendo uma rara visita ao Iraque no mais recente esforço do maior produtor de petróleo de convencer o também membro da Opep a estender os cortes de produção para aliviar um excedente global.

"Eu acredito que temos um crescente consenso (sobre a duração da extensão dos cortes)", disse o secretário-geral da Opep, Mohammed Barkindo, a repórteres em Viena.

O Iraque o Irã foram os principais obstáculos da Opep em alcançar a última decisão de corte de produção em dezembro.

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