Economia

Após desacreditar em meta zero, Lula diz que Haddad deu seriedade ao Ministério da Fazenda

Em sua avaliação, com o desempenho do ministro à frente da pasta, o mercado está entendendo que o governo "deixou de brincar

Lula: A seriedade com que o companheiro Haddad deu no Ministério da Fazenda faz com que a gente vá conquistando credibilidade interna e externa (Ricardo Stuckert/PR/Flickr)

Lula: A seriedade com que o companheiro Haddad deu no Ministério da Fazenda faz com que a gente vá conquistando credibilidade interna e externa (Ricardo Stuckert/PR/Flickr)

Estadão Conteúdo
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Agência de notícias

Publicado em 21 de novembro de 2023 às 10h37.

Última atualização em 21 de novembro de 2023 às 10h38.

Após ter desacreditado a meta fiscal zero, o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, elogiou o ministro da Fazenda, Fernando Haddad. Em sua avaliação, com o desempenho do ministro à frente da pasta, o mercado está entendendo que o governo "deixou de brincar".

"A seriedade com que o companheiro Haddad deu no Ministério da Fazenda faz com que a gente vá conquistando credibilidade interna, externa e o mercado vai percebendo que esse país deixou de brincar", disse Lula, em transmissão semanal ao vivo nas redes sociais, denominada de "Conversa com o Presidente", nesta terça-feira, com a presença de Haddad.

A fala acontece dias após o presidente ter desacreditado a meta fiscal zero, estimativa defendida por Haddad. Após desavenças no governo em relação ao tema, na semana passada, a gestão Lula 3 descartou a possibilidade de alterar neste momento a meta de zerar o déficit das contas públicas em 2024.

O presidente afirmou que as políticas que foram implementadas neste ano, após a gestão do ex-chefe do Executivo Jair Bolsonaro "vão florescer muito forte no começo de 2024". "Estou muito tranquilo, feliz, animado, acho que o Brasil do ponto de vista da política interna voltou, do ponto de vista da economia, está voltando." Lula voltou a falar que fará uma reunião no final do ano de avaliação do governo.

Na visão do presidente, se o programa Desenrola Brasil, de refinanciamento de dívidas de pessoas físicas, der certo, "resolvemos um problema crucial da sociedade". "Vamos indicar a equipe ao prêmio Nobel da Economia", brincou.

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