Economia

Após alta da Selic, Lula diz que economia vai crescer mais de 3%, acima da estimativa do governo

Mais cedo, Fazenda estimou elevação do PIB em 2,3% neste ano, indicando uma desaceleração da atividade

Lula: número dado pelo presidente é mais otimista que as expectativas do próprio governo

Lula: número dado pelo presidente é mais otimista que as expectativas do próprio governo

Agência o Globo
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Publicado em 20 de março de 2025 às 07h16.

Última atualização em 20 de março de 2025 às 07h17.

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Minutos depois do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) aumentar mais uma vez a Taxa Selic, em 1 ponto percentual, para 14,25% ao ano, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva atividade econômica seguirá surpreendendo os analistas este ano e disse que o país crescerá mais de 3% neste ano.

O número, porém, é mais otimista que as expectativas do próprio governo e contratasta com o movimento do BC ao subir os juros: fazer frear a economia para baixar a inflação.

"Eu quero fazer um desafio aos teóricos, o Brasil vai crescer outra vez acima de 3%. É o país que mais tem crescido no mundo, praticamente. Tem um ou dois países que crescem mais do que nós. E vai continuar crescendo porque o salário mínimo vai continuar crescendo acima da inflação, porque os acordos salariais vão ser feitos acima da inflação e porque a gente vai ter crédito para que as pessoas possam tomar dinheiro emprestado, pagar juro mais barato e fazer o investimento que quiserem", disse o presidente.

O presidente não comentou a decisão do BC. Nesta quarta, mais cedo, o Ministério da Fazenda divulgou uma estimativa em que prevê o crescimento do produto interno bruto em 2,3% para 2025. Isso indica uma desaceleração da economia, já que o PIB cresceu 3,4% em 2024.

Lula deu a declaração ao inauguração do Hospital Universitário Ceará (HUC), em Fortaleza.

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