Economia

Após 6 meses, IGP-M de 12 meses fica abaixo de 10%

Nos próximos meses essa tendência de desaceleração deve continuar

Informações foram divulgadas hoje pelo Instituto Brasileiro de Economia e da Fundação Getúlio Vargas (FGV)

Informações foram divulgadas hoje pelo Instituto Brasileiro de Economia e da Fundação Getúlio Vargas (FGV)

DR

Da Redação

Publicado em 30 de maio de 2011 às 14h38.

São Paulo - Depois de seis meses com taxas acima de 10% no acumulado de 12 meses, o Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M) fechou maio com alta acumulada de 9,77%, de acordo com informações divulgadas hoje pelo Instituto Brasileiro de Economia e da Fundação Getúlio Vargas (Ibre/FGV). No período de doze meses até abril, o IGP-M ainda havia registrado alta de 10,60%. De abril para maio deste ano, o IGP-M de 12 meses recuou 0,83 ponto porcentual, variação avaliada como forte pelo coordenador de Análises Econômicas do Ibre/FGV Salomão Quadros.

"Acho que há condições do IGP-M acumulado em doze meses continuar recuando nos próximos meses", afirmou. Segundo o coordenador, isso deve acontecer porque o IGP-M de maio de 2010 foi de 1,19%. Esse resultado será excluído na próxima divulgação do acumulado de doze meses. Em junho de 2010, o IGP-M registrou uma variação de 0,85% e em maio deste ano de 0,43%. "Essa substituição vai provocar uma inflexão para baixo no acumulado de doze meses", explicou.

Essa desaceleração em doze meses, de acordo com Quadros, pode ser interrompida em julho, pois segundo ele, há chances de que o IGP-M de julho deste ano não seja tão baixo quanto o de julho de 2010 (0,15%). Mas, nos próximos meses essa tendência de desaceleração deve continuar, pois taxas elevadas como as de setembro de 2010 (1,15%), outubro (1,01%) e novembro (1,45%) provavelmente virão mais baixas nos mesmos meses deste ano.

Acompanhe tudo sobre:EmpresasFGV - Fundação Getúlio VargasPreços

Mais de Economia

Eleição de Trump elevou custo financeiro para países emergentes, afirma Galípolo

Estímulo da China impulsiona consumo doméstico antes do 'choque tarifário' prometido por Trump

'Quanto mais demorar o ajuste fiscal, maior é o choque', diz Campos Neto

Manifestantes se reúnem na Avenida Paulista contra escala 6x1