Economia

Após 3 quedas, confiança de serviços avança 4,2% em abril

Em abril o ICS atingiu 85,9 pontos, contra 82,4 pontos no mês anterior, quando o indicador havia recuado 12,1 por cento


	Serviços: em abril o ICS atingiu 85,9 pontos, contra 82,4 pontos no mês anterior, quando o indicador havia recuado 12,1 por cento
 (foto/Thinkstock)

Serviços: em abril o ICS atingiu 85,9 pontos, contra 82,4 pontos no mês anterior, quando o indicador havia recuado 12,1 por cento (foto/Thinkstock)

DR

Da Redação

Publicado em 30 de abril de 2015 às 09h04.

São Paulo - O Índice de Confiança de Serviços (ICS) subiu 4,2 por cento em abril na comparação com março e interrompeu série de três quedas seguidas, segundo informações divulgadas nesta quinta-feira pela Fundação Getulio Vargas (FGV).

Em abril o ICS atingiu 85,9 pontos, contra 82,4 pontos no mês anterior, quando o indicador havia recuado 12,1 por cento. Mas apesar de o resultado representar a primeira alta no ano, o patamar alcançado ainda é o segundo mais baixo da série iniciada em junho de 2008.

O dado "não altera a percepção desfavorável das empresas sobre o rumo dos negócios", avaliou o consultor da FGV/IBRE Silvio Sales, no comunicado.

"Devemos aguardar os próximos resultados, mas é provável que essa alta de abril reflita a combinação de dois fatores: acomodação do índice após queda acentuada; e uma aparente redução de incertezas relacionadas, por exemplo, ao ambiente político ou à possibilidade de racionamento energético."

De acordo com a FGV, o Índice da Situação Atual (ISA-S) subiu 0,2 por cento neste mês sobre março, para 66,1 pontos.

Por sua vez, o Índice de Expectativas (IE-S) teve forte avanço de 7,0 por cento, para 105,7 pontos.

Acompanhe tudo sobre:ConfiançaNível de confiançaServiços diversos

Mais de Economia

BNDES vai repassar R$ 25 bilhões ao Tesouro para contribuir com meta fiscal

Eleição de Trump elevou custo financeiro para países emergentes, afirma Galípolo

Estímulo da China impulsiona consumo doméstico antes do 'choque tarifário' prometido por Trump

'Quanto mais demorar o ajuste fiscal, maior é o choque', diz Campos Neto