Economia

Apesar de redução da Selic, taxa do BNDES não cairá

Segundo Luciano Coutinho, a TJLP só poderá cair se a expectativa for de inflação abaixo de 4% ao ano, no futuro

A meta é “transformar o investimento na variável que lidera a expansão e permite um Produto Interno Bruto [PIB] mais alto, este ano” (Wilson Dias/AGÊNCIA BRASIL)

A meta é “transformar o investimento na variável que lidera a expansão e permite um Produto Interno Bruto [PIB] mais alto, este ano” (Wilson Dias/AGÊNCIA BRASIL)

DR

Da Redação

Publicado em 19 de abril de 2012 às 17h17.

Rio de Janeiro - O presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Luciano Coutinho, descartou hoje (19) qualquer possibilidade de redução da Taxa de Juros de Longo Prazo (TJLP), praticada pelo banco de fomento nos financiamentos de longo prazo. “Não há nenhum plano nem intenção de fazer novas reduções da TJLP”, assegurou. Desde junho de 2009, a taxa está em 6% ao ano.

Segundo Coutinho, a TJLP só poderá cair se a expectativa for de inflação abaixo de 4% ao ano, no futuro. "Poderíamos, eventualmente, pensar nisso, mas ainda está longe”. Segundo o presidente da estatal, a TJLP “está no limite, que é a expectativa de longo prazo da inflação brasileira mais o risco Brasil, é uma taxa que já está calibrada”. E considerou saudável a redução da diferença entre a taxa básica de juros (Selic) e a TJLP.

Ao divulgar os resultados trimestrais do banco de fomento estatal, Coutinho disse que o banco trabalha com a perspectiva de crescimento da economia próximo de 4% este ano, puxado pelo investimento. A meta é “transformar o investimento na variável que lidera a expansão e permite um Produto Interno Bruto [PIB] mais alto, este ano”.

Acompanhe tudo sobre:BancosBNDESFinançasJuros

Mais de Economia

Governo reduzirá imposto de importação se preço de alimento no Brasil for maior do que no exterior

Festival da Primavera: China prevê 1,85 milhão de viagens diárias em 2025

RMB se mantém como 4ª moeda mais ativa do mundo em pagamentos globais

Brasil registra déficit de US$ 56 bilhões nas contas externas em 2024, o maior desde 2019