Economia

ANP nega atraso na contratação de auditoria do pré-sal

Brasília - O presidente da Agência Nacional do Petróleo (ANP), Haroldo Lima, negou hoje que tenha havido atraso na contratação da empresa que irá fazer a auditoria para certificar os cinco bilhões de barris de petróleo em reservas do pré-sal que serão vendidos à Petrobras. "Não houve atraso", reagiu Haroldo Lima, ao afirmar que a […]

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Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h45.

Brasília - O presidente da Agência Nacional do Petróleo (ANP), Haroldo Lima, negou hoje que tenha havido atraso na contratação da empresa que irá fazer a auditoria para certificar os cinco bilhões de barris de petróleo em reservas do pré-sal que serão vendidos à Petrobras.

"Não houve atraso", reagiu Haroldo Lima, ao afirmar que a previsão da empresa contratada era de fazer o serviço em 75 dias e, agora a nova empresa, Graffney Cline Associations (CGA), cujo processo de contratação será assinado sexta-feira, vai concluir seus trabalhos em 60 dias.

"Portanto, antes dos 75 dias inicialmente previstos", disse à Agência Estado, após participar de almoço no Itamaraty com os presidentes Luiz Inácio Lula da Silva e de Angola, José Eduardo dos Santos.

Haroldo Lima explicou que a licitação para escolha da empresa que faria esta auditoria havia sido considerada fracassada porque só uma empresa se apresentou para executar o serviço. Diante disso, prosseguiu, a diretoria da ANP decidiu autorizar a contração direta de uma empresa para fazer o relatório, o que ocorrerá por preço inferior, conforme declarou.

Depois de ter dito que não havia atraso, o presidente da ANP comentou que "não há uma data exata" para que a capitalização da empresa seja feita. Insistiu, no entanto, que "tudo está sendo feito dentro da lei" e que não havia problema algum também em alteração nesta data de capitalização.

Haroldo Lima disse que conversou com o presidente da Petrobras, José Sérgio Gabrielli, e que o próprio Gabrielli reconheceu que a definição das novas datas de entrega do projeto pela empresa contratada "não compromete nada". Ele ressaltou ainda que não poderá pressionar a empresa a executar o seu trabalho nem ela aceitaria isso.

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