Economia

Anfavea sugere linha de crédito para a Argentina

Presidente sugeriu a abertura de uma linha de crédito pelo governo, a fim de manter o fluxo de exportação e importação de carros e peças


	Carros em concessionária: de acordo com o presidente da Anfavea, o programa da renovação de frotas de caminhões poderá ser adotado pelo governo até o final deste mês
 (Getty Images)

Carros em concessionária: de acordo com o presidente da Anfavea, o programa da renovação de frotas de caminhões poderá ser adotado pelo governo até o final deste mês (Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 10 de março de 2014 às 21h10.

São Paulo - O presidente da Anfavea, Luiz Moan, sugeriu ao ministro da Fazenda, Guido Mantega, a abertura de uma linha de crédito pelo governo para a Argentina, a fim de manter o fluxo de exportação e importação de carros e peças.

"Alertamos o ministro que a Argentina é parceiro fundamental do Brasil", disse. "Não se trata de simples comércio, mas de integração produtiva", ponderou, ressaltando que ambos os países têm uma linha de produção de veículos e de peças que são muito complementares.

Moan reiterou que as vendas de veículos em 2014 deverão subirão 0,9%, ante o volume de 3,76 milhões de unidades negociadas no ano passado.

De acordo com o presidente da Anfavea, o programa da renovação de frotas de caminhões poderá ser adotado pelo governo até o final deste mês, assunto que está sendo estudado pelos ministérios da Fazenda, Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior e Casa Civil. Segundo ele, o Brasil tem 230 mil veículos pesados com mais de 30 anos de uso.

De acordo com a solicitação da entidade realizada no final do ano passado, o objetivo é que o programa consiga substituir 30 mil unidades por ano. Segundo Moan, o dono do caminhão antigo que decidir trocá-lo teria direito a uma remuneração, relativa ao valor que poderá obter com a reciclagem, e teria o direito de receber um financiamento do BNDES nas bases do PSI.

"Isso representaria uma economia para o País de R$ 4,9 bilhões com gastos relativos a acidentes, como seguros, despesas com planos de saúde", ponderou. Por outro lado, ele destacou que as despesas de créditos concedidos pelo banco oficial para estas linhas de crédito poderiam chegar a R$ 900 milhões por ano.

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