Economia

Aneel vê impacto em reajuste se não houver solução em gastos

Se não houver uma solução antes de agosto, pelo menos uma dezena de reajustes que ocorrerão no próximo mês acabarão sendo elevados por conta desses custos


	Energia: Entre as empresas que terão reajuste de tarifa em agosto estão Celesc (SC), CEB (DF) e Celg (GO
 (Marcello Casal Jr/Agência Brasil)

Energia: Entre as empresas que terão reajuste de tarifa em agosto estão Celesc (SC), CEB (DF) e Celg (GO (Marcello Casal Jr/Agência Brasil)

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Da Redação

Publicado em 16 de julho de 2014 às 11h40.

Brasília - As negociações em torno de uma solução para cobrir os gastos das distribuidoras de energia no mercado de curto prazo “estão caminhando”, mas se não houver uma solução antes de agosto, pelo menos uma dezena de reajustes que ocorrerão no próximo mês acabarão sendo elevados por conta desses custos.

O alerta foi feito nesta nesta quarta-feira pelo diretor-geral da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), Romeu Rufino. Segundo ele, Entre as empresas que terão reajuste de tarifa em agosto estão Celesc (SC), CEB (DF) e Celg (GO).

“Mês que vem tem um conjunto grande de empresas que passa pelo processo tarifário. Aquilo que não tiver uma solução via empréstimo ou qualquer outra fonte de recurso, no processo tarifário será refletido “, disse Rufino a jornalistas, após ter sua recondução ao cargo na Aneel aprovada pela Comissão de Infraestrutura do Senado.

Segundo Rufino, um eventual novo empréstimo junto aos bancos para cobrir os gastos das distribuidoras no mercado de energia de curto prazo é uma das alternativas, mas não a única. Ele não mencionou quais seriam as outras.

O diretor-geral da Aneel lembrou que a agência reguladora adiou para o fim do mês o prazo da liquidação do mercado de curtto prazo, na expectativa de que uma solução seja alcançada até lá, mas disse que não pode garantir quando sairá a solução.

A questão vem sendo discutida há semanas no governo, principalmente entre Aneel e Ministério da Fazenda.

Em abril, a Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) assinou empréstimo de 11,2 bilhões de reais junto a um sindicato de bancos para repassar às distribuidoras, mas os recursos, que deveriam cobrir a exposição das empresas até o fim do ano, terminaram em junho, diante dos elevados custos da energia gerada nas termelétricas.

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